Pelo menos 23 pessoas morreram nas últimas horas na cidade de Alexandria em consequência dos protestos políticos que se intensificaram na sexta-feira (28/01), informou neste sábado (29/01) a emissora de TV Al Jazira.
Desta forma, somando as vítimas do Cairo, de Suez e de Alexandria, já são mais de 50 os mortos durante a jornada de manifestações de sexta-feira, quando os egípcios foram às ruas protestar contra o regime do presidente egípcio, Hosni Mubarak.
O último boletim, divulgado na noite de sexta-feira, indicava que durante os distúrbios morreram no Cairo pelo menos 16 pessoas e em Suez, na entrada sul do canal de mesmo nome, entre 11 e 13.
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As vítimas de Alexandria, segundo a “Al Jazira”, se encontravam no necrotério dessa cidade e em sua maioria tinham ferimentos de bala, pelo que o canal de televisão induz que as mortes foram causadas por enfrentamentos entre manifestantes e policiais.
A região metropolitana do Cairo, Alexandria e Suez ficaram na noite de sexta-feira sob toque de recolher, que vai das 18h do horário local (14h de Brasília) às 7h. Ainda assim, milhares de pessoas desafiaram essa medida no Cairo e continuaram nas ruas durante a noite.
Os choques mais graves entre manifestantes e agentes policiais aconteceram à tarde, mas a partir do toque de recolher as forças policiais se retiraram em muitos lugares do Cairo e de Alexandria.
Na capital, a vigilância nos lugares estratégicos ficou a cargo do Exército, que recebeu ordens de apoiar a Polícia, segundo um decreto assinado por Mubarak na noite de ontem
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