No segundo dia do encontro do G7 em Carbis Bay, no Reino Unido, as lideranças dos países que compõem o grupo discutiram neste sábado (12/06) a elaboração de um plano contra futuras pandemias.
A cúpula presidida pelo governo britânico foi retomada nesta manhã, e a expectativa é de que sejam realizadas três sessões dedicadas à flexibilidade, políticas externas de saúde e vacinas. Todos os debates terão como pano de fundo a reconstrução pós-Covid.
A previsão é de que nesta noite os líderes anunciem um plano global coordenado de combate às próximas pandemias, que inclui, entre outras coisas, a redução do tempo de pesquisa e desenvolvimento de uma vacina de 300 para 100 dias.
Em sua conta no Twitter, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, escreveu que a “declaração de Carbis Bay” proposta pelo G7 para prevenir futuras pandemias é um “momento histórico”.
“Com este acordo, as principais democracias do mundo se comprometerão a evitar que uma pandemia global volte a acontecer, para que a devastação causada pela covid-19 nunca se repita”, afirmou.
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Líderes da da Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Japão e Estados Unidos focam discussões no combate à covid-19
O debate sobre a saúde global contará com os quatro países convidados para a reunião: Índia, Austrália, África do Sul e Coreia do Sul, além do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A declaração, que segue a doação anunciada de 1 bilhão de vacinas anti-covid entre 2021 e 2022 para os países pobres, inclui um compromisso com maior compartilhamento de dados de saúde, aumento de testes genômicos capazes de detectar variantes de vírus e apoio à reforma e fortalecimento do papel da OMS.
Até domingo (13/06), os chefes de Estado e de governo da Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Japão e Estados Unidos devem continuar as discussões para garantir os meios para o G7 ajudar a conter a crise provocada pelo novo coronavírus.