A OEA (Organização dos Estados Americanos) deu um prazo de três dias para que o governo interino de Honduras devolva o poder ao presidente deposto, Manuel Zelaya, caso contrário, o país poderá ser suspenso do órgão. Zelaya confirmou que regressará ao país no final de semana, após o ultimato na OEA, e não amanhã (2) como havia anunciado anteriormente.
Roberto Micheletti, afirmou ontem (30) que, se voltar ao país, Zelaya será preso ao desembarcar, sob a acusação de violar a Constituição.
Após a reunião da OEA, Zelaya afirmou que esperará as 72 horas para “continuar com este processo” e para não entorpecer os esforços diplomáticos para resolver a crise, mas não precisou o dia exato que viajará a Honduras.
Discursando antes chanceleres e embaixadores de distintos países membros da OEA, Zelaya afirmou que ele, “como cristão”, poderia desculpar os golpistas, mas assegurou que a justiça e a história não os perdoarão.
A resolução da OEA “condena um ato de agressão contra todas as sociedades” e garante que “não ficarão impunes”, disse.
Miguel Insulza, secretário-geral da organização, explicou que se o governo interino descumprir o prazo imposto, “não será Honduras que estaremos suspendendo, mas os usurpadores”.
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