A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou nesta quarta-feira (17/02) que irá destinar US$ 56 milhões para implantar o plano de operações contra o vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Do montante, US$ 25 milhões serão destinados ao financiamento de estudos da OPS (Organização Panamericana de Saúde), OMS e Escritório Regional para as Américas. Outros US$ 31 milhões serão entregues a “sócios-chave”.
Agência Efe
Exército foi mobilizado, no Brasil, para ajudar no combate a criadouros do mosquito
Por hora, a entidade está utilizando seus fundos de contingência para financiar as operações iniciais. Paralelamente, o governo dos EUA está negociando a liberação de US$ 1,8 bilhão para um fundo de emergência de combate ao vírus, que vai bancar cientistas trabalhando no problema.
A primeira das metas da pesquisa é entender a ligação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré. A segunda é acelerar a criação de vacinas, diagnósticos e terapias. Essas duas iniciativas receberão US$ 6 milhões inicialmente.
O outro objetivo é tornar mais homogêneos os critérios para diagnóstico e notificação da infecção pelo vírus e as doenças associadas, de forma que fique mais claro o mapa da epidemia.
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Consequências impactantes
Nesta terça (16/02), a OMS reconheceu que caso seja confirmada a relação entre zika e microcefalia ou a síndrome de Guillain-Barré, as consequências humanas e sociais para os países afetados serão “impactantes”.
O Aedes aegypti, que transmite o zika, a dengue, a chicungunha e a febre amarela, está presente em áreas onde vive mais da metade da população mundial.
Reprodução/Facebook
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Como alternativas ao combate ao mosquito, a OMS considera usar a liberação em massa de insetos machos esterilizados com baixas doses de radiação, o que faria com o que os ovos das fêmeas não fossem viáveis e, por consequência, a população desses insetos sucumbiria. Essa técnica foi testada no controle de pestes de insetos com graves efeitos sobre a agricultura.
A OMS detalhou que, até o momento, foi reportada uma associação entre a circulação do zika e o aumento da incidência da síndrome Guillain-Barré na Polinésia Francesa, Brasil, El Salvador, Martinica, Colômbia, Suriname, Venezuela e Honduras.