Palestina apresentará ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) um projeto de resolução que pede o fim da ocupação israelense. A decisão foi anunciada neste domingo (09/11) pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas.
É improvável que o texto prospere devido o possível veto de Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança, apesar de recentes desacertos entre Washington e Tel Aviv, em particular depois da agressão militar de 50 dias à faixa de Gaza.
Entre julho e agosto, o Exército israelense realizou bombardeios contra Gaza, causando a morte de aproximadamente 2 200 civis – em sua maioria mulheres e crianças e 11 mil feridos.
No mês passado Abbas declarou a intenção de se dirigir ao Conselho de Segurança com uma resolução que “porá as claras se os Estados Unidos é partidário de uma solução pacífica do problema palestino e da criação de um Estado independente” nas fronteiras anteriores a junho de 1967.
“Com sua ocupação das terras palestinas, Israel viola todas as leis internacionais”, disse Abbas.
A construção de assentamentos e a instalação de comunidades humanas em territórios de países sob ocupação militar é considerado um crime de guerra pela IV Convenção de Genebra à qual os palestinos se propõem aderir.
“Queremos uma declaração da ONU que reconheça o status quo aplicado a Jerusalém desde, a ocupação militar depois da guerra de junho de 1967” disse o presidente .
De acordo com a imprensa europeia, o texto fixa um prazo de pouco mais de dois anos – até 2017 – para a retirada israelense da Cisjordânia e Jerusalém.
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