Paquistão e Iraque têm dia de violência; mais de 50 pessoas morreram
Paquistão e Iraque têm dia de violência; mais de 50 pessoas morreram
Pelo menos 50 pessoas morreram em episódios de violência hoje (3) no Paquistão e no Iraque. No último, mais de 20 morreram e 117 pessoas ficaram feridas em um atentado contra xiitas na cidade iraquiana de Karbala, 110 quilômetros ao sul de Bagdá. Já no Paquistão, ao menos 31 pessoas morreram e várias ficaram gravemente feridas no bombardeio por aviões não tripulados dos Estados Unidos no noroeste do país.
Arshad Abab/EFE
Criança ferida em ataque aéreo é levada às pressas para hospital em Peshawar, no Paquistão
Segundo fontes policiais iraquianas, uma motocicleta carregada de explosivos foi detonada perto de um instituto politécnico quando vários fiéis chegavam à Karbala a pé para lembrar o imame Hussein, morto no ano 680, segundo a agência Efe.
Entre as vítimas, há mulheres, crianças e idosos. Devido ao estado grave de alguns dos feridos, não está descartada a hipótese de o número de mortos subir ainda mais.
Paquistão
De acordo com a Efe, aviões-espiões norte-americano dispararam 18 mísseis sobre diferentes localidades do município de Data Khel, na conflituosa região tribal do Waziristão do Norte, um dos redutos dos fundamentalistas paquistaneses. Na operação, três soldados norte-americanos morreram.
O povoado mais afetado pelo ataque foi o de Deegan. No mesmo lugar, na semana passada, os talibãs disseram ter derrubado um avião não-tripulado dos EUA que sobrevoava a região.
Em bombardeios ontem, mísseis também atingiram as localidades de Thooth Narray, onde quatro mísseis mataram sete pessoas e feriram outras seis, Khar Kamar e Mohammad Khel. Neste último povoado, os projéteis atingiram aldeães que se preparavam para ajudar nos trabalhos de busca.
Segundo fontes das tribos ouvidas pela Efe, os aviões não tripulados começaram a sobrevoar a região de manhã. Em resposta, os insurgentes acionaram baterias antiaéreas instaladas em caminhões de cabine dupla.
Os porta-vozes paquistaneses disseram que não poderiam dar um número preciso de vítimas porque o governo está ausente na região, um território inóspito e montanhoso sobre o qual Paquistão jamais teve total controle.
“Não temos presença física na área e não há instalações telefônicas. Temos nosso pessoal de segurança posicionado em seus postos de controle no alto das colinas, mas estão longe dessa região”, disse à Geo TV um funcionário do governo.
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