O governamental Partido Congolês do Trabalho (PCT) conquistou 89 das 139 cadeiras do Parlamento da República do Congo, que no domingo passado realizou a segunda rodada das eleições legislativas.
Segundo anunciou nesta terça-feira (07/08) à noite o ministro do Interior do Congo, Raymond Zephirin Mboulou, o PTC ganhou 32 das 57 cadeiras disputadas nesta segunda fase, que se somam às 57 conquistadas no primeiro turno, realizado no último dia 15 de julho.
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Candidatos independentes, aliados do PTC, conquistaram 12 postos no Parlamento, além dos dez do primeiro turno. Portanto, no total, o PTC e os candidatos independentes aliados ao partido terminaram estas eleições legislativas com um total de 111 das 139 cadeiras que formam o Parlamento, contra as sete do principal grupo opositor, a União Pan-Africana para a Democracia Social.
Segundo o Observatório Congolês de Direitos Humanos (OCDH), que realizou uma missão de observação durante as eleições, apenas 15% dos eleitores votaram. Esta baixa taxa de participação, destaca o OCDH, se deve à percepção dos congoleses que seu voto é inútil, já que é o próprio governo que nomeia os representantes dos circunscrições do país.
Além disso, a pouca organização durante o processo eleitoral, as múltiplas irregularidades, e a intimidação aos cidadãos para que votem pelo PCT são outros elementos que causam a pouca participação dos eleitores.