Efe
Fortis Kouvelis (centro) propõe terceira via do “europeísmo progressista e do socialismo democrático”
O líder do pequeno partido de centro-esquerda Dimar, Fotis Kouvelis, se mostrou pessimista nesta sexta-feira (11/05) sobre a eventual formação de um governo de união nacional na Grécia já que não participará de um eventual pacto se este não incluir a Syriza (Coalizão de Esquerda Radical).
A Esquerda Democrática (Dimar), sétima formação no Parlamento com 19 deputados, é um partido estratégico para a formação de governo, já que, se fechar um pacto entre o social-democrata Pasok e a conservadora Nova Democracia (ND), terão os votos necessários para facilitar a formação de um Executivo.
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A Dimar é mais moderada que as demais formações progressistas, como a Syriza, segunda força política, com 52 cadeiras, que exige que a ND e o Pasok renunciem ao acordo assinado com Bruxelas sobre as medidas de austeridade para entrar no governo.
“É óbvio que a Syriza não está disposta a participar de um gabinete de salvação nacional. E nós não participaremos em um governo só com o Pasok e com a Nova Democracia”, afirmou Kuvelis em discurso perante seu grupo parlamentar.
“A única coisa que a Syriza quer são novas eleições”, criticou o líder da Dimar, e explicou que seu partido propõe uma terceira via: “a do europeísmo progressista e do socialismo democrático”.
No entanto, disse não querer fazer previsões e assegurou que seu partido esperará que se tenham concluído todas as reuniões entre os líderes políticos para formar um governo de coalizão.