Quarta-feira, 16 de julho de 2025
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O ex-ditador peruano Alberto Fujimori abandonou na noite desta quinta-feira (05/01) o hospital Centenario de Lima, onde permaneceu internado durante 12 dias, período em que recebeu o indulto do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, outorgado em 24 de dezembro de 2017.

Fujimori deixou o hospital em cadeira de rodas e foi acompanhado por seu filho mais novo Kenji Fujimori. O peruano de 79 anos cumprimentou os jornalistas e partiu em uma caminhonete de vidros escuros para sua casa, onde residirá em liberdade, fazendo uso efetivo do indulto do governo.

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Tanto Kenji como Keiko Fujimori, filha mais velha do ex-presidente e líder do partido fujimorista Fuerza Popular, publicaram vídeos e fotos com seu pai, mencionando a alegria do momento e rebatendo à críticas de vários usuários nas redes sociais, os quais criticaram o suposto estado delicado de saúde de Fujimori.

Segundo Alejandro Aguinaga, médico particular de Fujimori, ele irá morar em uma residência no distrito de La Molina, uma das zonas mais exclusivas e acomodadas da capital peruana, onde o acesso ao público é restringido.

Reprodução/Twitter

Tanto Kenji como Keiko Fujimori, filha mais velha do ex-presidente e líder do partido fujimorista Fuerza Popular, publicaram vídeos e fotos com seu pai

Ex-ditador deixou área hospitalar em cadeira de rodas e foi acompanhado por seu filho mais novo Kenji Fujimori; indulto pôs fim a 12 anos de prisão

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No hospital, o ex-ditador foi submetido a várias análises e tratamentos para atender aos problemas de saúde que justificaram, segundo as palavras de Kuczynski, o indulto humanitário.

Se espera que o ocorrido dê força aos protestos que clamam “Indulto é insulto” manifestados pelo povo peruano desde que o fato nomeado de “perdonazo” acabou com 12 anos de prisão de Fujimori.

Em 2009, Fujimori foi condenado a 25 anos de prisão pelos casos de Barrios Altos e La Cantuta, senteça ratificada em 2015. Oprimeiro caso envolve o assassinato de 15 pessoas, incluindo um menino de oito anos, durante uma festa em se acreditava que participavam membros da organização Sendero Luminoso, o que foi descartado pela justiça posteriormente. O segundo caso corresponde ao sequestro, assassinato e enterro em vala comum de oito estudantes e um professor da Universidade Nacional Enrique Guzmán y Valle, em 18 de julho de 1992.

*Com informações de TeleSur