A onda de protestos que se agrava pelo quarto dia consecutivo no Egito provocou não apenas consequências nos âmbitos políticos e sociais, mas também no econômico. Impulsionados pelos conflitos desta semana, as cotações do petróleo no mercado internacional subiram, e os futuros do petróleo nos Estados Unidos ampliaram ganhos, chegando a aumentar em 4 dólares o valor do barril nesta sexta-feira (28/01).
A preocupação dos investidores com a possibilidade de os confrontos afetarem as operações no Canal de Suez – importante ponto de distribuição do produto extraído no Oriente Médio para os países do Ocidente -, sustentou a venda de ações.
Leia mais:
Uma nova verdade desponta no mundo árabe
Forças de segurança entram em choque com manifestantes no Egito
Egito: manifestantes desafiam proibição e protestos entram no terceiro dia
Violência aumenta nos protestos contra Mubarak; 6 morrem e 300 são detidos
Protestos contra o governo levam milhares às ruas do Egito e deixam ao menos três mortos
Por volta das 15h (horário de Brasília), o contrato do petróleo tipo WTI negociado em Nova York para março avançava 2,99 dólares, para 88,63 dólares. O vencimento de abril subia 2,65 dólares, a 90,95 dólares. Em Londres, o contrato do Brent para março saía a 98,70 dólares, com alta de 1,40 dólares, enquanto o de abril ganhava 1,38 dólares, a 98,89 dólares.
Os futuros do Brent atingiram o maior valor desde 2008, a 99,45 dólares o barril. Há pouco, o contrato operava a 99,27 dólares o barril.
Mesmo assim, as bolsas fecharam em queda na Europa nesta sexta-feira (28/01) Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,40% a 5.881 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX caiu 0,74%, para 7.102 pontos. Na França, o parisiense CAC-40 recuou 1,41%, para 4.002 pontos. O madrileno Ibex-35 fechou com queda de 0,75%, para 10.747 pontos. Em Lisboa, o PSI20 teve variação positiva de 0,06%, para 7.747 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 1,28%, a 22.025 pontos.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL