A próxima cúpula do BRICS deve contar com a participação do presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, como uma das autoridades convidadas do evento.
A informação surgiu após o embaixador cubano em Moscou, Julio Garmendía Peña, anunciar nesta quinta-feira (19/09) o convite oficial enviado pela organização do encontro.
Ao comentar o recebimento do convite, o diplomata cubano classificou o BRICS como “um grupo de países interessados em que a justiça internacional prevaleça, enquanto o Ocidente procura de todas as formas impedir a multilateralização da comunidade internacional para prolongar a sua hegemonia”.
Cuba é um dos 34 países que solicitaram seu ingresso como membro do grupo cuja sigla é formada pelas iniciais em inglês dos seus cinco fundadores: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Ampliação do BRICS
Desde o ano passado, o bloco conta com cinco novos membros: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã.
Esse primeiro movimento de expansão motivou outras dezenas de países que também buscam se somar ao organismo, que pretende ser um representante do chamado Sul Global, em antagonismo ao Ocidente, representado pelo G7.
A América Latina é uma das regiões com maior número de candidatos a novos membros, com sete postulações: Barbados, Bolívia, Colômbia, Cuba, Honduras, Nicarágua e Venezuela.