O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, propôs nesta segunda-feira (31/10) que o acordo da Eurozona para solucionar a crise do país, que inclui um perdão de 50% da dívida da nação e o corte de gastos públicos, seja levado a plebiscito.
O governante também anunciou que se submeterá a um voto de confiança no parlamento. Em discurso perante membros do seu partido, Papandreou declarou que nestes momentos o povo deve decidir com um referendo “se aprova ou não o acordo” e afirmou que, “se não ele não for aceito, não será aplicado”.
“Num momento em que o sistema político é alvo de ataques, é nosso dever mostrar o papel e o dever do cidadão sem intermediários, e isso é o referendo”, declarou o primeiro-ministro.
O líder grego também anunciou que submeterá a gestão de seu Governo a um voto de confiança do Parlamento. Para ser aprovado, ele precisa do apoio de 151 dos 300 deputados.
O grupo de Papandreou, o socialista Pasok, tem 153 parlamentares, um apoio suficiente para evitar a convocação de eleições antecipadas. Apesar disso, o primeiro-ministro vem pedindo, até o momento sem sucesso, apoio para as medidas de austeridade do governo e o plano da União Europeia de ajuda à Grécia.
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