Quarta-feira, 9 de julho de 2025
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A Procuradoria da Colômbia ratificou nesta quarta-feira (27/10) a sanção a 18 anos de inabilitação imposta à senadora Piedad Córdoba há um mês por suposta colaboração com a guerrilha das FARC.

Em comunicado, a Procuradoria confirmou a inabilitação da senadora do Partido Liberal para exercer cargos públicos durante 18 anos “por colaborar e promover o grupo armado ilegal das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)”.

Segundo a Procuradoria, “após o estudo da informação recopilada no processo e de uma série de fatos notórios e de conhecimento público, chegaram à conclusão de que Piedad colaborou e promoveu as FARC”.

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Além disso, assinalou que a solicitação de nulidade apresentada pela defesa da senadora, que graças a mediação perante aos guerrilheiros conseguiu nos últimos anos a libertação de 12 pessoas, “não é procedente”, já que foi feita fora do tempo permitido.

Quando foi divulgada a sanção, no dia 27 de setembro, a legisladora proclamou sua inocência, assegurou que seus contatos e encontros com membros das FARC foram autorizados pelas autoridades e anunciou que levaria a decisão da Procuradoria para a Comissão Interamericana de

Direitos Humanos (CIDH).

Vários governos, entre eles os de Venezuela e Bolívia, criticaram a decisão da Procuradoria.

Ao ratificar a sanção, o Ministério Público argumentou que “está comprovado” que Piedad “deu conselhos ao grupo subversivo sobre o envio de vídeos de pessoas presas e a entrega de provas de vida dos sequestrados a governos estrangeiros”.

A senadora, que poderá apelar da sanção perante o Conselho de Estado, escreveu no Twitter que vai viajar à Argentina “para acompanhar neste difícil momento” sua “amiga” Cristina Kirchner, presidente do país e viúva do ex-governante Néstor Kirchner, falecido hoje aos 60 anos de um ataque cardíaco.

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Procuradoria colombiana mantém inabilitação de Piedad Córdoba

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