Sábado, 8 de novembro de 2025
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“A situação na península coreana está próxima da guerra por causa dos planos irresponsáveis daqueles que, sempre prontos para carregar o gatilho, farão exercícios de guerra contra a Coreia do Norte”, dizia mensagem do governo norte-coreano nesta sexta-feira (26/11) divulgada pela agência oficial do país, a KCNA. Daqui a dois dias, terão início as manobras militares conjuntas de Coreia do Sul e Estados Unidos no Mar Amarelo, uma “resposta” à troca de disparos na terça-feira (23/11) entre o Sul e o Norte.

Mantendo que os disparos feitos há três dias contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong – em que morreram quatro pessoas (dois marinheiros e dois civis) – foram em resposta a tiros da Coreia do Sul em águas norte-coreanas, Pyongyang reiterou que “o Exército e o povo estão agora profundamente enfurecidos com as provocações dos fantoches [em referência a Seul] e, ao mesmo tempo, totalmente preparados para lançar uma chuva de fogo mortal e fazer explodir os inimigos, se ousarem violar de novo a dignidade e soberania da Coreia do Norte, por pouco que seja”.

Na terça-feira um militar sul-coreano reconheceu que a Coreia do Sul
estava realizando exercícios militares e testes balísticos na ilha de
Yeonpyeong antes do bombardeio da Coreia do Norte. “Estávamos realizando
regularmente exercícios militares, mas nossos tiros foram direcionadas
para o oeste, nao para o norte”, afirmou um oficial militar sul-coreano
ao escritório da agência de notícias britânica Reuters em Seul.  

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Diálogo

A China, aliado da Coreia do Norte na região, insistiu na necessidade de retomar as conversações a seis sobre o programa nuclear norte-coreano (envolvendo as duas Coreias, China, Japão, Estados Unidos e Rússia), para diminuir a tensão crescente.

Ontem, a China, afirmou estar preocupada com os exercícios dos Estados Unidos e Coreia do Sul no Mar Amarelo. “Notamos os relatos relevantes e expressamos nossa preocupação a respeito”, disse Hong Lei, porta-voz da Chancelaria chinesa, a jornalistas. Ele não fez críticas diretas ao exercício EUA-Coreia do Sul, mas insistiu na “preocupação” do governo chinês a respeito deles.

Meses atrás, a China já havia manifestado preocupação com atividades navais norte-americanas e sul-coreanas, alertando que elas poderiam afetar a segurança e a estabilidade regionais. Seul e Washington garantiram que seu objetivo era mandar um alerta à Coreia do Norte.

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Pyongyang avisa que exercícios da Coreia do Sul com EUA podem provocar guerra

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