Dois graves acidentes aéreos aconteceram durante a noite em Cuba e no Paquistão e mataram todos os passageiros dos dois voos, 68 e 22, respectivamente, incluindo um italiano morto em cada voo.
Na ilha caribenha, o avião da companhia Aerocaribbean viajava de Santiago de Cuba para Havana e sofreu a queda na província de Sancti Spiritus, no centro do país. Momentos antes do acidente, o piloto havia informado que o avião passaria por uma situação de emergência, e em seguida perdeu-se o contato com a torre de controle.
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Entre as 68 pessoas no voo, 28 eram estrangeiras: sete mexicanos, um venezuelano, um italiano, três holandeses, dois austríacos, um francês, um espanhol, um japonês, dois alemães. Não há notícia de sobreviventes.
As equipes de resgate de emergência tiveram que usar escavadeiras para abrir caminho entre a vegetação espessa para poder chegar ao local da queda. Uma testemunha disse que a fuselagem do avião se transformou em uma espécie de bola de fogo no meio da montanha.
O governo do presidente de Cuba, Raúl Castro, determinou a instalação de uma comissão de investigação para apurar as causas do acidente. O último acidente aéreo em Cuba ocorreu em 2002, com um avião russo de pequeno porte – o Antonov2. A bordo estavam16 turistas.
Efe
A região do acidente com o avião da Aerocaribbean
No Paquistão, um avião alugado pela multinacional italiana Eni — responsável pela extração de 10% do gás paquistanês — que carregava 21 pessoas caiu pouco depois da decolagem perto do aeroporto de Karachi.
Fontes diplomáticas da Itália no país afirmaram à ANSA que um dos passageiros era italiano. A companhia italiana afirmou que 15 empregados paquistaneses estavam entre os passageiros. Também estavam dentro do avião três tripulantes, um representante da segurança aeroportuária e dois pesquisadores. Neste acidente não foram encontrados sobreviventes.
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