O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, responsabilizou nesta segunda-feira (19/12) “terroristas radicais islâmicos” pelo ataque com um caminhão registrado em Berlim, capital da Alemanha, que deixou 12 mortos e 48 feridos, e pelo assassinato de um embaixador russo em Ancara, na Turquia.
Em um comunicado divulgado horas depois do incidente em Berlim, Trump condenou o “terrível atentado terrorista” e a morte de “civis inocentes que foram assassinados na rua quando se preparavam para celebrar as festas natalinas”.
“O Estado Islâmico e outros terroristas islâmicos continuamente assassinam cristãos em suas comunidades e locais de oração como parte de sua jihad global”, disse o presidente eleito em uma nota divulgada pela equipe de transição.
Agência Efe
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, condenou os ocorridos em Ancara e Berlim na segunda-feira
“Esses terroristas, suas redes regionais e mundiais devem ser erradicados da face da Terra, uma missão que realizaremos com todos os parceiros que amam a liberdade”, completou Trump na nota.
As autoridades alemãs estão tratando o incidente em Berlim como um ataque terrorista, mas ainda não têm provas e indicações de quem seriam os responsáveis. A Promotoria alemã informou nesta terça-feira (20/12) que o único suspeito detido após o atentado, um refugiado paquistanês, foi colocado em liberdade. A polícia não achou ligações dele com o ataque.
Também na terça-feira, o grupo extremista Estado Islâmico divulgou um texto, por meio de sua agência de notícias, em que reivindica a autoria do atentado em Berlim, afirmando que o motorista do caminhão era um de seus “soldados”.
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Ainda na segunda-feira, Trump também condenou o assassinato do embaixador russo na Turquia, Andrey Karlov, um fato que classificou com uma “violação de todas as regras da ordem civilizada”.
Karlov foi morto a tiros por um policial turco em Ancara quando discursava na abertura de uma exposição de fotos. Depois de matar o embaixador, o atirador fez declarações de apoio aos habitantes da cidade de Aleppo, na Síria. A Rússia participa do conflito em apoio ao governo de Bashar al Assad e tem bombardeado a cidade, que até semana passada estava semidominada por forças de oposição, apoiadas pela Turquia.
Também em comunicado, Trump expressou condolências à família do diplomata russo, que foi “assassinado por um terrorista radical islâmico”, diz a nota.
“O assassinato de um embaixador é uma violação a todas as regras da ordem civilizada e deve ser condenado mundialmente”, completou o presidente eleito dos EUA.
*Com Agência Efe