Rebeldes da Nigéria prometem nova onda de sequestros; presidente exige ação armada
Rebeldes da Nigéria prometem nova onda de sequestros; presidente exige ação armada
O MEND (Movimento para a Emancipação do Delta do Níger) ameaçou nesta sexta-feira (19/11) cometer novos sequestros de funcionários do setor de petróleo nigeriano, após a libertação pelo exército de 19 reféns na região do Delta do Níger, região de produção petrolífera no litoral sul do país. Ao mesmo tempo, o presidente do país, Goodluck Jonathan, exigiu oficialmente que o exército persiga os rebeldes para levá-los à Justiça.
“Os nosso combatentes receberam ordens para efetuar mais ataques contra as instalações petrolíferas para capturar novos reféns”, alertou um comunicado do MEND.
Na quarta-feira, o exército da Nigéria libertou 19 reféns nigerianos e estrangeiros (dois franceses, dois norte-americanos, um canadense e dois indianos) numa operação no delta do Níger. O MEND, principal grupo rebelde do sul da Nigéria, havia assumido o sequestro de 14 dos 19 libertados.
Na terça–feira (16/11), o movimento afirmou ter sequestrado sete empregados nigerianos durante um ataque contra uma plataforma da norte-americana ExxonMobil.
Anistia
Hoje, o movimento anunciou também que atacou patrulheiros da marinha, causando a morte de vários soldados. No entanto, o porta-voz do exército afirmou não estar informado sobre esse ataque.
Na capital, Abuja, o presidente Jonathan parabenizou as JTF (Forças Operacionais Conjuntas, na sigla em inglês) pela libertação dos sete estrangeiros e 12 funcionários locais das instalações petrolíferas. Ele elogiou o profissionalismo das JTF que libertaram os reféns sem derramamento de sangue nem perda de vidas humanas.
O presidente nigeriano afirmou que o governo vai continuar os programas de reorientação, de reinserção e de reintegração dos combatentes que depusrem as armas no programa de anistia.
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