A rede social Parler, utilizada por alas da extrema-direita mundial, saiu do ar nesta segunda-feira (11/01) após as empresas Google, Apple e Amazon banirem o aplicativo de suas lojas virtuais e serviços de hospedagem.
Segundo a agência de notícias AFP, o site de rastreamento Down For Everyone Or Just Me mostrou a rede social desativada depois da meia-noite, sugerindo que seus proprietários não encontraram nenhum outro provedor de serviços.
No domingo (10/01), a norte-americana Amazon avisou que a Parler perderia o acesso aos seus servidores por não conseguir moderar mensagens de incitação à violência. Em carta enviada à rede social, a empresa justificou a decisão pelo aumento de “conteúdo violento”.
“Não podemos fornecer serviços a um cliente que não consegue identificar e remover com eficácia o conteúdo que incentiva ou incita a violência contra outras pessoas”, disse a Amazon.
A Parler se tornou o local de encontro para alguns internautas apoiadores do presidente Donald Trump que se revoltaram com a suspensão permanente do presidente norte-americano no Twitter. Na rede, mensagens de apoio foram transmitidas aos que invadiram o Capitólio na última quarta-feira (06/01) e outras convocavam novos protestos contra o resultado das eleições presidenciais de novembro, vencidas pelo democrata Joe Biden.
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Parler tem regras mais flexíveis em relação à fake news e conteúdos ofensivos do que as outras redes sociais
Em uma série de postagens no Parler, seu fundador, John Matze, confirmou no sábado (09/01) que seu aplicativo não estaria disponível a partir do dia seguinte e acusou as empresas de tecnologia de iniciarem uma “guerra contra a liberdade de expressão”.
Como alternativa ao Twitter e Facebook, a Parler tem regras mais flexíveis em relação a fake news e conteúdos ofensivos do que as outras redes sociais.
(*) Com Télam.