O vice-diretor do serviço federal russo para cooperação técnico-militar, Vyacheslav Dzirkaln, disse nesta segunda-feira (09/07) que não vai mais fechar novas vendas de armas ao governo do presidente Bashar al-Assad, na Síria, até que “a situação se estabilize no país”. Ele negou que Moscou esteja vendendo jatos de guerra Yak-130 para o governo sírio.
Dzirkaln afirmou disse que o país vem fornecendo peças de reposição e assistência técnica relacionadas a vendas de armamentos à Síria mais antigas. “A Rússia, tal como outros países, está preocupada com a situação na Síria. Não realizaremos fornecimento de novas armas a esse país. Mas cumpriremos os contratos antigos, que dizem respeito à reparação de material. Enquanto a situação não for estável, não forneceremos nenhum material de combate novo”, disse Dzirkaln.
Em janeiro, a Rússia assinou com a Síria um contrato para o fornecimento de 36 aviões de combate Iak130 no valor de US$ 550 milhões de dólares.
A ONU (Organização das Nações Unidas) e a Liga Árabe tentam um cessar-fogo entre a oposição síria e as forças de segurança do governo de Bashar Al Assad. Mais de 10 mil pessoas já teriam morrido nos confrontos.
Annan
Em outro desdobramento, o enviado da ONU e da Liga Árabe, o ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, manteve reuniões com Assad e disse que houve progresso nas negociações. Ao chegar a Damasco, Annan admitiu o fracasso de seu plano de paz assinado ainda em abril pelos dois lados do conflito.
Ainda durante a reunião, Assad reiterou que não tem intenção de deixar o poder. Annan segue agora para o Irã, onde também terá reuniões sobre a crise síria.
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