Ao tomar posse em agosto, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que uma de suas prioridades era o combate às FARC (Forças Revolucionárias da Colômbia) e o resgate das vítimas. Nesta terça-feira (16/11), Santos reafirmou que é decisão de governo garantir que todos os reféns em poder dos guerrilheiros sejam libertados. O presidente ressaltou ainda que as operações bem sucedidas de resgate fez com governos de outros países pedissem o suporte dos militares colombianos.
Não há um número preciso sobre a quantidade de vítimas mantidas reféns. Mas há confirmação que entre elas há tanto mulheres quanto homens, militares, civis, de origem colombiana e há também estrangeiros. As informações são da Presidência da República da Colômbia.
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“Temos enviado sempre a mesma mensagem aos sequestrados [em poder dos guerrilheiros]: não vamos descansar até vê-los livres. Eles também devem ter a certeza de que estamos fazendo todo o esforço que está ao nosso alcance para vê-los livres e, por isso, é necessário que mantenham a esperança”, disse Santos.
O presidente destacou o empenho dos militares colombianos nas operações de resgate. “Quero destacar o sucesso das operações das Forças Armadas nos resgates. Tanto é que, agora, os países da região têm vindo pedir ajuda para lidar com este flagelo”, disse. “Não estamos exportando apenas competência e experiência, mas também essa tecnologia. O que é para nós uma fonte de orgulho para as nossas Forças Armadas”, completou.
Como exemplo do êxito do trabalho dos militares colombianos, ele citou a Operação Jaque, ocorrida em julho de 2008 – quando a senadora Ingrid Betancourt e mais 14 reféns foram resgatados, depois de um longo período de cativeiro sob poder das FARC. “O impensável aconteceu [na Operação Jaque]: resgatar três norte-americanos e doze colombianos, incluindo vários soldados sem disparar um tiro. Resgatados um após o outro, em uma operação impecável”, disse o presidente, que, na ocasião, era ministro da Defesa do governo do então presidente Alvaro Uribe.
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