As eleições presidenciais em El Salvador deste domingo (03/02) se encerraram às 17h no horário local (21h de Brasília) e o Tribunal Superior Eleitoral já iniciou a apuração dos votos.
A partir das 19h no horário local (23h de Brasília) o TSE passará a divulgar os resultados preliminares do pleito. A apuração irá ocorrer nos 14 distritos com 1.596 postos de votação que se prepararam para receber mais de 5,2 milhões de eleitores, mais os votos do exterior.
Ainda de acordo com o TSE, as eleições contam com mais de 23 mil agentes de segurança da Polícia Nacional Civil, e mais de 4 mil observadores eleitorais, sendo 2.338 nacionais e 1.725 internacionais.
O órgão destacou a presença das missões da União Europeia (UE), da Organização dos Estados Americanos (OEA), e da União Interamericana de Organismos Eleitorais entre os observadores.
O presidente de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén, do partido de esquerda FMLN, votou pela manhã na capital e, em entrevista coletiva, afirmou que “a democracia se consolida cada vez mais” no país.
Essa é a sexta vez que a população salvadorenha vai às urnas para eleger o presidente do país após 12 anos de guerra civil que foi encerrada mediante a assinatura de acordos de paz entre a antiga guerrilha Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) e o governo.
Hugo Martínez, do FMLN, Carlos Calleja, da Arena, Nayib Bukele, do Gana, e Josué Alvarado, do Vamos, se candidataram para assumir o próximo mandato presidencial que vai de 2019 até 2024, sem possibilidade de reeleição.
Sanções contra Bukele
Pouco após o fechamento das urnas às 17h (21h no horário de Brasília) o Tribunal Superior Eleitoral de El Salvador expediu sanções contra o candidato do Gana, Nayib Bukele. Segundo o órgão, o político de direita violou a “lei do silêncio” pois convocou uma entrevista coletiva que foi transmitida ao vivo na qual o candidato chamava os salvadorenhos a votar.
De acordo com a legislação eleitoral do país, a chamada “lei do silêncio” proíbe os partidos de realizar qualquer atividade de campanha durante os quatro dias que antecedem a votação, inclusive no dia do pleito. Ainda segundo o TSE, o pronunciamento de Bukele teria configurado uma infração à “lei do silêncio”.
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Postos de votação esperavam mais de 5 milhões de pessoas