Terça-feira, 10 de junho de 2025
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O governo sírio celebrou neste sábado (24/05) a formalização do fim das sanções impostas ao país pelos Estados Unidos como “um passo positivo para reduzir o sofrimento econômico e humanitário do país”, após mais de 13 anos de guerra civil.

O presidente Donald Trump anunciou o levantamento das sanções dos EUA, durante uma visita a Riad, no dia 13 de maio, antes de se encontrar com o presidente interino sírio Ahmad al-Shareh, o líder da coalizão de grupos rebeldes islâmicos que derrubou o presidente sírio Bashar al-Assad, em dezembro.  

Segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Síria, o levantamento das sanções norte-americanas é um passo positivo na direção certa para reduzir o sofrimento econômico e humanitário do país.

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“A República Árabe Síria saúda a decisão do governo dos EUA de suspender as sanções impostas à Síria e ao seu povo por muitos anos”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Síria. O país está mergulhado em uma grave crise econômica.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o príncipe herdeiro saudita Mohammed Bin Salman e o presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, durante a visita de Estado do republicano à Arábia Saudita
The White House

Novos investimentos

Donald Trump disse que queria “dar às novas autoridades em Damasco uma chance de grandeza”.  

Governada pelo clã Assad há décadas, a Síria está sujeita a sanções internacionais desde 1979. Essas sanções se intensificaram depois que o regime de Bashar al-Assad reprimiu os protestos em 2011, desencadeando a guerra.   

As sanções internacionais são um obstáculo à recuperação da economia síria. A sua retirada permitirá o retorno dos investimentos, enquanto as autoridades do país trabalham para encontrar recursos para projetos de reconstrução.  

Na sexta-feira (23/05), o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou que os Departamentos do Tesouro e de Estado “implementavam autorizações para incentivar novos investimentos na Síria”. Isso “permitirá que nossos parceiros estrangeiros, nossos aliados e a região explorem ainda mais o potencial (do país)”, diz o comunicado da autoridade americana.

Essas medidas “fazem parte de um esforço mais amplo do governo dos EUA para remover todas as sanções impostas à Síria devido aos abusos cometidos pelo regime de Assad”, afirmou o Tesouro.