Telecomunicações podem crescer até 9% na América Latina, prevê Telefónica de Espanha
Telecomunicações podem crescer até 9% na América Latina, prevê Telefónica de Espanha
A companhia espanhola Telefónica estima que o setor das telecomunicações na América Latina está crescendo 9% ao ano atualmente, uma evolução que compensaria a situação estagnada no mercado espanhol por causa do estado grave da economia na Espanha.
“O setor das telecomunicações na América Latina está crescendo a uma taxa anual entre 6% e 9%”, disse o presidente da Telefónica América Latina, José María Álvarez Pallete à agência de notícias espanhola Efe.
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Nesta quinta-feira, no quinto encontro empresarial ibero- americano em Mar del Plata, antes da cúpula, o empresário disse que a região vive um momento “inédito” que apresenta grandes possibilidades de crescimento.
“A região tem todo o necessário do ponto de vista da infraestrutura, de talento humano e da atração do capital internacional para que a inovação seja um fator diferenciador. Há muitos fatores que fazem com que este seja um momento único para a região em acumulação de capital e em investimento no setor de telecomunicações e de comunicação”, disse.
Mesmo para a Telefónica, a “Espanha não é mais o maior mercado”. Por isso, diz Álvarez, que as consequências da crise global são compensadas por enquanto pela expansão em outras regiões, como a América Latina, onde a companhia tem uma posição de liderança.
O Brasil é um dos mercados mais atraentes, segundo Álvarez, já que deve continuar crescendo, especialmente no setor de dados em aparelhos móveis.
“É um mercado extremamente atraente porque o crescimento está dividido nas diferentes camadas sociais já que há muita gente que está obtendo produtos de consumo aos quais antes não tinha acesso”, disse.
Convergência
No entanto, o presidente da Telefónica previu que o método de “medir o crescimento do setor das telecomunicações pelo número de celulares per capita vai ficar obsoleto em breve”.
“Dentro de muito pouco, tudo vai estar conectado à rede. Não só as pessoas, mas os automóveis, os contadores gás e eletricidade, os televisores, as máquinas vendedoras a varejo, as caixas automáticos, tudo vai estar conectado à rede”, especulou.
Inclusive na crise global, acrescentou, o negócio das telecomunicações se mostrou dinâmico em nível mundial porque se transformou em um bem essencial que “resiste melhor do que em outras” tempestades econômicas.
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