O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (14/12) a saída do procurador-geral William Barr, chefe do Departamento de Justiça.
Considerado um aliado de Trump, Barr negou a existência de fraudes na eleição presidencial que deu a vitória ao democrata Joe Biden.
“Acabei de ter um encontro agradável com o procurador-geral Bill Barr na Casa Branca. Nossa relação sempre foi muito boa, ele fez um trabalho incrível. De acordo com uma carta, Bill vai sair antes do Natal para passar as festas com sua família”, escreveu Trump no Twitter.
O cargo será assumido interinamente pelo vice-procurador-geral dos EUA, Jeff Rosen. Em sua carta de demissão, Barr afirma que é dever de “todos os níveis de governo fazer todo o possível para garantir a integridade das eleições e promover a confiança do público em seus resultados”.
O procurador-geral, no entanto, também lista uma série de elogios a Trump e diz que o presidente foi vítima de tentativas de “destituir o governo com acusações infundadas de colusão com a Rússia”.
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Anúncio vem após procurador-geral negar evidências de fraude nas eleições presidenciais
Barr está no cargo desde fevereiro de 2019, em substituição a Jeff Sessions, que se declarara impedido de liderar o inquérito sobre a interferência russa nas eleições de 2016 e deixou o cargo no fim de 2018, a pedido de Trump.
O atual procurador-geral defende que o presidente não fez conluio com Moscou para influenciar no resultado do pleito de quatro anos atrás.
*Com ANSA