Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarar emergência nacional na fronteira com o México por causa dos migrantes, o governo americano teria determinado o envio de milhares de soldados para a região.
A informação foi divulgada pelo canal de notícias CNN, que acrescentou que os soldados deslocados para a zona realizariam principalmente tarefas logísticas e burocráticas, como entrada de dados, monitoramento e manutenção de veículos.
De acordo com a emissora norte-americana, a medida fez com que o contingente presente na Fronteira Sul reúna um total de 2,2 mil soldados ligados à Força-Tarefa Conjunta Norte, além de 4,5 mil homens da Guarda Nacional envolvidos na Operação Lonestar.
Por sua vez, o governo do México preparou grandes centros de recepção em cidades ao longo da fronteira com os Estados Unidos, para se antecipar aos possíveis novos fluxos migratórios em massa.
A presidenta mexicana, Claudia Sheinbaum, disse que o chanceler do país, Juan Ramón de la Fuente, conversou seu homólogo estadunidense, Marco Rubio, visando “iniciar um processo de diálogo entre os dois governos” sobre o tema migratório.

Trump teria deslocado cerca de 2 mil soldados para fronteira dos Estados Unidos com o México
Retiro de soldados da Europa
Ao mesmo tempo em que movimenta tropas na fronteira com o México, o governo de Donald Trump tenta fazer um movimento diferente em sua relação com a Europa, que seria baseado em trazer de volta um grande contingente de militares norte-americanos presentes no continente.
Segundo a agência italiana ANSA, Trump cogita trazer de volta aos Estados Unidos cerca de 20 mil soldados que operam em diferentes bases militares espalhadas em diferentes países.
A partir de uma fonte ligada à administração trumpista, a agência italiana também informa que o mandatário já conversou diretamente com alguns chefes de Estado europeu sobre uma de suas promessas de campanha, que é a de exigir uma contribuição financeira dos países europeus pelos soldados que permanecerem nas bases militares norte-americanas em cada país.
Trump também estaria exigindo um aumento de ao menos 5% dos gastos dos aliados europeus em Defesa.