O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (04/02) uma ordem executiva para retirar o país do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).
Com a medida, o republicano retirou os EUA de uma série de órgãos da entidade e ordenou uma ampla revisão do financiamento da nação para a ONU.
Além disso, Trump decidiu bloquear o financiamento da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (Unrwa). A principal fornecedora de ajuda humanitária a civis em Gaza já foi proibida de atuar no território ocupado por Israel após decisão do Parlamento israelense.
Trump, inclusive, deve se reunir ainda nesta terça com o premiê israelense Benjamin Netanyahu. É esperado que os aliados falem sobre as próximas etapas do acordo de cessar-fogo em Gaza.
A decisão de Trump também foi direcionada ao envolvimento de Washington na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) também será reavaliado.
Entre outras ordens executivas assinadas na Casa Branca, Trump autorizou uma nova pressão em cima do Irã. Além disso, o magnata alertou que deixou avisado que, se Teerã o assassinasse, o país persa “seria aniquilado”. Porém, do lado iraniano, não houve qualquer tipo de fala nesse sentido.

Trump ordenou uma ampla revisão do financiamento da nação para a ONU
‘Palestinos adorariam deixar Gaza, diz Trump
O presidente dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira que os palestinos, caso pudessem, “adorariam” deixar a Faixa de Gaza para viver em outro lugar.
“Eles adorariam deixar Gaza, acho que ficariam emocionados com isso”, declarou o mandatário no Salão Oval.
A fala é mais uma do mandatário sugerindo a ideia de levar a população palestina para a Jordânia e o Egito, países fronteiriços com Israel.
No entanto, os ministros das Relações Exteriores do Egito, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Catar rejeitaram firmemente qualquer projeto de deslocamento forçado de palestinos.
Em um comunicado conjunto, os chanceleres afirmaram que a proposta de Trump “ameaça a estabilidade da região, corre o risco de prolongar o conflito e prejudica as possibilidades de paz e coexistência entre os povos da região”.
(*) Com Ansa.