A União Europeia imporá nos próximos dias um embargo às importações de petróleo sírias aos países integrantes do bloco, informou nesta quinta-feira (01/09) o Ministério de Relações Exteriores britânico.
Esta medida implica restringir de forma significativa os fundos do regime de Bashar al Assad, que atualmente realiza exportações à União Europeia no valor de aproximadamente uma quinta parte da receita do país.
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Segundo o Ministério de Relações Exteriores britânico, funcionários da UE já acordaram o plano e a proposta poderia ser endossada em questão de dias.
“As importações de petróleo à UE representam cerca de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) da Síria e cortarão uma fonte significativa de finanças ao regime sírio”, acrescentou o Foreign Office.
Além disso, a União Europeia anunciará na sexta-feira uma nova ampliação da lista de pessoas e entidades sobre as quais se aplicam sanções por sua colaboração com o regime de Bashar al Assad, segundo indicaram hoje fontes do bloco.
Os nomes e detalhes dos afetados não se conhecerão até que sejam publicados sábado no Diário Oficial da UE, contudo, vazaram informações de que se trata de indivíduos e entidades financeiras que apoiaram economicamente o regime.
As medidas punitivas incluem o congelamento de fundos e a proibição de viajar, segundo confirmaram as mesmas fontes, que também anteciparam que os novos sancionados são de nacionalidade síria.
A decisão será adotada e publicada junto ao embargo às importações de petróleo procedentes da Síria, que representaram em 2010 1,5% do total adquirido pela Europa. Os únicos países que agora compram petróleo sírio são Espanha, Alemanha, Itália, Holanda, França e Áustria, embora a proibição afete toda a UE.
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