A UE (União Europeia) aprovou nesta quinta-feira (01/09) a suspensão das sanções impostas a 28 empresas petrolíferas, bancárias e portuárias líbias, com o objetivo de ajudar na recuperação econômica do país.
A decisão, aprovada pelos 27 países-membros da UE por procedimento escrito, entrará em vigor nesta quinta-feira com sua publicação no “Diário Oficial da UE” e permitirá o desbloqueio dos bens dessas entidades em território comunitário, indicou o Conselho da União em comunicado.
O anúncio ocorre pouco antes do início de uma reunião de alto nível do Grupo de Contato sobre a Líbia, em Paris, na qual se discutirá como facilitar a transição política e a reconstrução econômica do país.
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Ao levantar as sanções, “nosso objetivo é oferecer recursos ao governo interino e ao povo líbio e ajudar que a economia volte a funcionar”, afirmou na nota a alta representante de Política Externa da UE, Catherine Ashton.
Ela acrescentou que a União “agiu rapidamente à luz dos eventos” em solo líbio, onde o regime de Muamar Kadafi perdeu nas últimas semanas o controle de Trípoli e amplas áreas do país, de modo que suas forças só se mantêm em algumas cidades da zona litorânea central da Líbia.
Ashton ressaltou que esta decisão mostra a determinação da União Europeia de fazer “o máximo possível” em favor do povo líbio e das autoridades interinas durante o processo de transição.
A UE seguirá sendo “um parceiro forte e comprometido” com o povo líbio e continuará estudando “todas as medidas possíveis de apoio à Líbia”, diz a nota.
Após o início das revoltas contra Kadafi, em fevereiro passado, a União Europeia aprovou várias rodadas de sanções econômicas contra diversas empresas vinculadas ao regime, bem como contra os então principais dirigentes líbios.
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