A Justiça do Uruguai vai retomar em fevereiro as investigações sobre os
casos de corrupção na Marinha, que foram revelados em julho de 2010 e
que até o momento resultaram na prisão de quatro oficiais, entre eles o
ex-comandante Juan Fernández Maggio.

   

A juíza Graciela Gatti e a promotora Mónica Ferrero vão investigar pelo
menos 16 aquisições que haviam sido fraudadas, pelas quais deverão
responder oficiais da Marinha e empresários, como informou hoje (31/01) o jornal El País.

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Também é investigado o uso de 4,5 mil vales de combustível e aparente
manejo irregular de fundos que a Marinha tinha depositado em uma conta
bancária na Alemanha.

   

Em 20 de julho de 2010, foram descobertas as compras fraudulentas de um
guindaste e um banco de provas para motores, pelos quais foram pagos
660 mil de dólares.

   

Posteriormente veio à tona o caso de corrupção no uso dos vales de
gasolina e cartões telefônicos, quando foram desviados mais 330 mil dólares.

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