O chanceler da Venezuela, Yván Gil, publicou um comunicado nesta quarta-feira (15/01) para comentar a invasão da embaixada do país em Oslo, capital da Noruega, ocorrida esta manhã.
“Hoje, nossa sede diplomática em Oslo, Noruega, foi invadida e vandalizada por elementos fascistas que deixaram claro a que tipo de interesses servem”, comentou o diplomata.
Em sua declaração, Gil afirmou que a sede diplomática teve equipamentos destruídos e alguns documentos subtraídos. Também foram registrados pixações e outros danos estruturais.
O diplomata criticou o governo norueguês pelo episódio, ressaltando que “a responsabilidade pela inviolabilidade das missões diplomáticas é do Estado anfitrião”.
Segundo o chanceler venezuelano, Caracas exigirá uma resposta das autoridades locais para “encontrar imediatamente os responsáveis por esses ataques”.

Segundo chanceler, invasores teriam destruído equipamentos e roubado documentos da sede diplomática do país em Oslo
Esta é a sexta ação de vandalismo contra representações diplomáticas venezuelanas neste ano de 2025. Anteriormente foram registrados ataques às embaixadas em Lisboa (Portugal) e San José (Costa Rica), e aos consulados em Frankfurt (Alemanha), Medellín (Colômbia) e Vigo (Espanha).
Para o chanceler Yván Gil, “essas ações servem para que a Venezuela e o mundo percebam quem são os fascistas perturbados, capazes de atacar os interesses do povo venezuelano”.
Na última sexta-feira (10/01), a Venezuela celebrou a inauguração do terceiro mandato do presidente Nicolás Maduro. Dias antes, grupos opositores tentaram, sem sucesso, promover ações para boicotar a cerimônia.
O ex-candidato opositor Edmundo González Urrutia, da coalizão de extrema direita Plataforma Unitária, chegou a prometer que voltaria ao país no dia da posse de Maduro, mas acabou não cumprindo com sua palavra, se mantendo em autoexílio.