Os principais mercados da Ásia apresentaram forte alta hoje (16). A primeira visita à China do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estimulou os negócios, assim como os números positivos do setor varejista norte-americano.
A Bolsa de Hong Kong atingiu a maior pontuação em mais de 15 meses, estimulada ainda pela alta em Wall Street na sexta-feira. O índice Hang Seng ganhou 390,35 pontos, ou 1,7%, e terminou aos 22.943,55 pontos, o maior fechamento desde 24 de julho de 2008. As ações do setor financeiro lideraram os ganhos, com as esperanças de valorização do yuan durante a estada de Obama.
Nas Bolsas da China, o destaque ficou novamente por conta dos papéis de empresas de energia renovável, com as expectativas de assinatura de acordos de cooperação com os EUA. O índice Xangai Composto subiu 2,7% e encerrou aos 3.275,05 pontos, no maior fechamento desde 6 de agosto. Já o Shenzhen Composto ganhou 2,5% e terminou aos 1.181,63 pontos.
A primeira visita de Obama à China deixou o câmbio sem grandes alterações. A estabilidade na taxa de paridade central dólar-yuan manteve a moeda chinesa estável em relação à unidade norte-americana. No mercado de câmbio, o dólar fechou cotado em 6,8270 yuans, de 6,8263 yuans do fechamento de sexta-feira.
Taiwan apresentou o melhor fechamento do ano. O índice Taiwan Weighted subiu 1,7% e encerrou aos 7.792,68 pontos, na maior pontuação desde 26 de junho de 2008.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul avançou 1,3% e fechou aos 1.592,47 pontos, liderado por empresas de transporte marítimo e tecnologia.
Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou com o índice S&P/ASX 200 em alta de 1%, encerrando aos 4.755,2 pontos. A cotação recorde alcançada pelo ouro e a alta dos metais básicos contribuíram para o ganho.
O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, recuou 0,8% e fechou aos 3.011,36 pontos.
Cingapura encerrou na maior alta em 15 meses, com o sentimento melhor dos bancos domésticos. O índice Strait Times subiu 2,1% e fechou aos 2.783,85 pontos, maior pontuação desde 15 de agosto de 2008.
O índice SET da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 1,7% e fechou aos 2.468,67 pontos, liderado por compras de estrangeiros de ações relacionadas a commodities, bancos e fabricantes de produtos de consumo.
O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, ganhou 1,2% e fechou aos 706,75 pontos, em linha com os demais ganhos nos mercados regionais, embora tenha havido realização de lucros no meio da sessão.
O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, avançou 0,6% e fechou aos 1.278,31 pontos, impulsionado por papéis de bancos, companhias agrícolas e construtoras.
Europa
As principais bolsas europeias operavam em alta na manhã de hoje, pela quarta sessão consecutiva, com ações ligadas a commodities puxando os ganhos à medida em que os preços das matérias-primas se beneficiavam de um dólar mais fraco, mas a rede varejista H&M caía depois de dados da venda de outubro.
Às 8h19 (horário de Brasília), o índice FTSEurofirst 300 exibia alta de 0,85%, a 1.028,08 pontos, depois de subir 0,4% na sexta-feira, no melhor fechamento em três semanas.
As mineradoras ganhavam destaque com o ouro atingindo novo recorde conforme investidores mantinham seu apetite pelo metal em detrimento a moedas. BHP Billiton, Rio Tinto, Anglo American, Xstrata e Randgold Resources subiam entre 3% e 5,7%.
Os Estados Unidos e a China discutiram sobre taxas de câmbio em encontro dos líderes da Ásia-Pacífico neste domingo e a reunião reduziu expectativas de que a China possa permitir que o iuan se valorize em coordenação com a primeira visita do presidente Barack Obama a Pequim.
O preço do petróleo também subia, 1,4%, dando forças a petrolíferas como a BP, Total e Royal Dutch Shell, que ganhavam entre 0,9% e 1,4%.
“Superamos essa fraqueza (no fim de outubro e início de novembro) porque os dados macroeconômicos vieram melhores que o esperado, mesmo hoje o PIB japonês veio muito melhor do que esconomistas previam”, disse à Reuters Franz Wenzel, estrategista na AXA Investment Managers em Paris.
Dados mostraram que a economia japonesa cresceu 1,2% no terceiro trimestre, quase o dobro do previsto.
Enquanto isso a gigante sueca varejista de roupas Hennes & Mauritz recuava 3,9% depois de apresentar uma queda de 3% nas vendas em outubro.
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