O presidente da Volkswagen, Martin Winterkorn, afirmou que, em virtude da crise no setor automobilístico, a montadora alemã vai demitir este ano 16,5 mil funcionários terceirizados.
Em entrevista à edição da revista Der Spiegel que circula amanhã, Winterkorn admite que a medida, que afetará todo o quadro terceirizado da empresa, não é “agradável”, mas garante que as demissões são “inevitáveis”.
Sobre o quadro fixo de funcionários, o presidente diz não haver “nenhum problema”, embora ressalte que se a companhia não conseguir “seguir adiante”, será preciso “refletir sobre outras coisas”.
O presidente da Volks diz ainda que a concorrente Opel não deveria receber ajuda estatal, já que, segundo ele, o Estado não deve se tornar “uma sociedade de resgate para empresas ameaçadas de quebra”.
Winterkorn considera “legítimo” o governo dar garantias de forma “pontual” a uma empresa, mas “só durante um tempo de transição”.
Na Alemanha, a montadora empregava cerca de 4.500 temporários no fim de 2008. Muitas das demais vagas estão no leste da Europa e no Brasil. No total, são aproximadamente 330.000 empregados no mundo
As vendas caíram 15% em janeiro e a Volkswagen prevê um recuo de 10% em 2009, além de um possível prejuízo no primeiro trimestre.
Procurada, a subsidiária brasileira disse não ter ainda uma posição oficial sobre os futuros cortes, segundo o portal do Estadão.
Leia reportagem da Der Spiegel sobre o futuro da Opel.
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