As principais bolsas de valores da Europa e da América Latina fecharam o dia em queda hoje (9), por causa de perdas no setor financeiro e de receios quanto à recuperação da economia mundial. Os mercados de Wall Street e a Bovespa, no entanto, contrariaram a tendência mundial e fecharam em alta.
O Dow Jones, principal indicador de Wall Street, encerrou o pregão de hoje com alta de 0,37%, aos 10.337,05 pontos. Já o Nasdaq, da bolsa eletrônica, fechou com alta de 0,96% e o Standard and Poor's 500 subiu 0,37%.
No Brasil, depois de constante oscilação entre alta e baixa, a BM&FBovespa fechou em alta de 0,42%, aos 68.011 pontos. O giro financeiro foi de 6,134 bilhões de reais.
Apesar de o mercado brasileiro estar muito ligado às matérias-primas, a bolsa superou a queda das commodities ao longo do dia. A valorização de empresas siderúrgicas e de energia elétrica elevou o Ibovespa. Os operadores também estavam à espera da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a nova taxa básica de juros.
O dólar comercial subiu 0,73%, fechando o dia a 1,769 real na compra e 1,771 real na venda – a maior cotação desde o dia 2 de outubro.
Pelo mundo
As bolsas de valores europeias fecharam no menor nível em mais de uma semana, por conta do mau desempenho de ações do setor financeiro. O índice FTSEurofirst 300, que mede a oscilação dos principais papéis do continente, recuou 0,88% – o menor patamar de encerramento desde 30 de novembro.
Tiveram baixas também a bolsa de Londres, com 0,37%; a de Frankfurt, com 0,72%; a de Paris, com 0,74%; a de Milão, com 0,75%; e a de Madri, com 2,27%. As ações do setor financeiro estiveram entre as maiores perdedoras, com o índice europeu de bancos DJ STOXX cedendo 1,6%.
Na América Latina, o índice IPSA da bolsa de Santiago teve queda de 0,22%, e o Merval, da bolsa de Buenos Aires, teve baixa de 0,48%. Em rumo contrário, o IPC da Bolsa Mexicana de Valores encerrou com alta de 0,13%.
Em Dubai, a preocupação com a capacidade de pagamento das dívidas derrubou o mercado de ações em cerca de 6% pelo terceiro dia seguido. Os agentes também estão à espera de dados da economia chinesa, que serão divulgados amanhã e ajudarão a demonstrar a solidez do mercado.
As principais bolsas asiáticas fecharam o pregão em queda, lideradas pelas perdas do Japão. Os economistas estavam inseguros quanto à recuperação financeira global, levando os investidores a diminuírem as apostas antes do final do ano.
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