WikiLeaks revela que diplomatas norte-americanos atuavam como espiões
WikiLeaks revela que diplomatas norte-americanos atuavam como espiões
Documentos divulgados neste domingo (28/11) pelo site WikiLeaks revelam que o governo dos Estados Unidos deu instruções a seus diplomatas para que atuassem como espiões e recolhessem informações de pessoas no exterior e nas Nações Unidas.
Segundo o site, o Departamento de Estado norte-americano teria pedido a seus diplomatas que reunissem informações sobre os cartões de crédito e horários de trabalho de líderes e políticos, segundo os jornais que tiveram acesso aos documentos do WikiLeaks.
Esta informação faz parte de uma série de documentos diplomáticos que o WikiLeaks divulgou a cinco grandes jornais do mundo e que divulgaria neste domingo em sua própria página na internet.
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No entanto, o WikiLeaks revelou que seu servidor sofreu um ataque e não estaria operando, por isso que divulgou as informações ao The New York Times (Estados Unidos), The Guardian (Reino Unido), El País (Espanha) Der Spiege (Alemanha) e Le Monde (França).
Segundo as informações publicadas neste domingo (28/11) por estes jornais, os EUA queriam obter informações sobre as atividades de alguns políticos e altos funcionários.
Segundo o El País, foram solicitados dos aspirantes à Presidência paraguaia nas eleições de abril de 2008 – a então ministra da Educação, Blanca Ovelar, o ex-vice-presidente Luis Alberto Castiglioni, o ex-general Lino Oviedo e o atual presidente Fernando Lugo – dados biométricos, impressões digitais, fotografias, amostras de DNA e “outras singularidades”.
O Departamento de Estado norte-americano também pediu aos diplomatas que obtivessem informações sobre a corrupção oficial, a lavagem de dinheiro, as relações do Paraguai com Cuba, Venezuela, China, Taiwan e Rússia e a existência de jazidas de hidrocarbonetos na região do Chaco paraguaio.
Também solicitou dados sobre o narcotráfico e a construção de mesquitas no país sul-americano.
A espionagem abrangeu até mesmo os planos e intenções do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Um dos aspectos que mais chama a atenção é a espionagem a Ban, algo que segundo a normativa da ONU é ilegal, informa o The Guardian.
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