O presidente da China, Xi Jinping, condecorou nesta sexta-feira (13/09) a ex-mandatária brasileira e atual líder do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, com a Medalha da Amizade. O gesto aconteceu no âmbito do 75º aniversário da fundação da República Popular da China, em evento no qual a autoridade chinesa assinou uma ordem para conceder medalhas e títulos honoríficos nacionais a figuras que fizeram contribuições significativas em vários campos para o país.
De acordo a agência de notícias chinesa Xinhua, a Medalha da Amizade é considerada a mais alta honraria estatal da China para estrangeiros. Ela é reservada para quem auxiliou no impulso da modernização da nação asiática, promovendo intercâmbio e cooperação entre a nação e o mundo, além de salvaguardar a paz mundial.
Dilma é a primeira mulher a ocupar a Presidência do Brasil e, durante seu mandato, manteve relações estreitas com a China. Jiang Shixue, professor do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Xangai, comentou ao jornal chinês Global Times que a ex-mandatária brasileira, após nomeada líder do NDB, “tem feito contribuições significativas para promover intercâmbios e cooperação entre China, Brasil e outros países dos BRICS”.
Durante o evento, dez indivíduos receberam títulos honorários nacionais. Entre eles Bayika Kalidibek, um guarda de fronteira da etnia tadjique no condado autônomo Tadjique de Taxkorgan, no noroeste da China. Segundo a Xinhua, sua família protege a região fronteiriça há 70 anos.
Outras quatro pessoas foram condecoradas com a Medalha da República, incluindo Wang Yongzhi, especialista em mísseis e foguetes, e pioneiro do programa espacial tripulado da China; Wang Zhenyi, um médico e cientista conhecido por avanços no tratamento da leucemia; Li Zhensheng, especialista no melhoramento de trigo; e Huang Zongde, um veterano de guerra.