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Proibição do aborto no Brasil penaliza principalmente mulheres pobres e negras, diz diretora de ONG católica

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'Mulheres que têm dinheiro podem fazer a interrupção da gravidez fora do país ou em clínicas adequadas a que mulheres pobres não têm acesso', constata Rosângela Talib, da ONG Católicas pelo Direito de Decidir

Bruno Silveira | Candeia

2014-12-25T08:00:00.000Z

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Reprodução

Rosângela Talib, da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, em entrevista ao Candeia
 
Atualmente no Brasil ocorrem cerca de um milhão de abortos e 250 mil internações a cada ano por complicações nos procedimentos realizados em clínicas clandestinas. Os abortamentos são realizados em locais com pouca ou nenhuma higiene e por pessoas não capacitadas para auxiliar as mulheres que procuram essa saída. Enquanto nada se fala no Executivo e no Legislativo a respeito do problema, milhares de mulheres morrem há anos no país ao tentarem abortar. Por outro lado, nosso vizinho Uruguai (que legalizou o aborto no fim de 2012) não registrou mais nenhuma morte em decorrência de aborto e reduziu o número de 33 mil abortamentos anuais para apenas 4 mil já nos primeiros meses, pois junto com a legalização vieram diversas políticas públicas de planejamento familiar, educação reprodutiva e sexual e métodos contraceptivos.
 
Leia também: 'Clandestinas': mulheres relatam histórias reais de abortos ilegais no Brasil
 
Para falar mais um pouco sobre o tema urgente e as consequências negativas para as mulheres e para a sociedade em geral, entrevistamos para o DoisP Rosângela Talib, psicóloga e mestra em Ciências da Religião (UMESP), da ONG Católicas pelo Direito de Decidir. A ONG luta pela igualdade nas relações de gênero, pela autonomia das mulheres e seu poder de decisão, defende a laicidade do Estado, entre outras frentes. 
 
 
 
Post originalmente publicado no site de jornalismo colaborativo Candeia.

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Guerra na Ucrânia

Putin acusa Estados Unidos de querer 'prolongar' guerra na Ucrânia

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Presidente russo ainda criticou visita de Pelosi a Taiwan como 'estratégia para desestabilizar e deteriorar situação na região'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-16T21:25:00.000Z

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Durante seu discurso na 10ª Conferência de Moscou sobre Segurança Internacional nesta terça-feira (16/08), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que Washington quer "prolongar" a guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro. 

"A situação na Ucrânia demonstra que os Estados Unidos estão buscando prolongar o conflito. Além disso, estão agindo de forma similar e alimentando o potencial de conflitos na Ásia, na África e na América Latina", disse o mandatário.

Além disso, Putin afirmou que o Ocidente "usa o povo ucraniano como carne de canhão" e que essas nações "têm necessidade de conflitos para manterem a sua hegemonia" no mundo. Segundo o mandatário, eles têm um "projeto anti-Rússia, fecharam os olhos para o uso da ideologia neonazista e sobre a morte em massa de civis no Donbass e forneceram armas, também pesadas, ao regime de Kiev".

O presidente russo ainda afirmou que a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan no início de agosto foi uma tentativa de "desestabilizar" a região indo-pacífica.

"Como vocês sabem, recentemente, os Estados Unidos tentaram mais uma vez, deliberadamente, jogar gasolina no fogo e estremecer a situação na região Ásia-Pacífico. A aventura norte-americana em Taiwan não foi só uma viagem de um único político irresponsável, mas faz parte de uma estratégia deliberada e consciente dos EUA para desestabilizar e deteriorar a situação na região. Uma falta de respeito", completou.

Wikicommons
Putin afirmou que nações do Ocidente "têm necessidade de conflitos para manterem a sua hegemonia"

Após o discurso de Putin, o Ministério da Defesa informou que fechou um contrato para a entrega de mísseis balísticos intercontinentais Sarmat. Em junho deste ano, em outro evento, o mandatário russo havia informado que esperava que os Sarmat estivessem disponíveis "até o fim do ano", afirmando que dariam "garantias de segurança" à Rússia contra as atuais ameaças", fazendo refletir quem está nos ameaçando".

Os mísseis do tipo tiveram o primeiro teste oficial realizado em abril deste ano e os equipamentos têm a capacidade de transportar até 15 ogivas, espécie de arma nuclear encapsulada, para ataque.

(*) Com Ansa

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