A quem interessar possa.
Tenho visto muita gente dizer, principalmente no Facebook, que gostou do filme “Chatô”, mas que quer saber quando Guilherme Fontes vai devolver o que deve aos cofres públicos.
Divulgação/Facebook
Filme é um dos mais polêmicos da história do cinema nacional
Os fatos são os seguintes:
O Guilherme recebeu autorização para captar R$ 12 milhões (conseguiu captar R$ 8,5 milhões) para realizar três projetos audiovisuais:
• 25 documentários sobre a história da República no Brasil;
• Um documentário curta-metragem sobre Assis Chateaubriand;
• Um longa-metragem dramatizado sobre a vida de Chatô;
Os 25 documentários foram produzidos e exibidos em série pela Globosat. Aliás, o Guilherme acabou fazendo 27, e não apenas 25.
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O curta, intitulado “Dossiê Chatô”, também foi realizado e exibido. E não foi um filminho de fundo de quintal para embromar burocrata. Rodado em 16 mm e com argumento de Ingo Ostrovsky, foi dirigido por Walter Lima Jr. e a direção de fotografia é de Walter Carvalho, dois medalhões do cinema nacional. Traz, entre outros, depoimentos de Millôr Fernandes, José Sarney, Rachel de Queiroz, Antonio Callado e de Emília Araúna, enfermeira de Chatô.
Um ano e meio atrás, mais ou menos, o TCU exigiu que o Guilherme entregasse a terceira parte do projeto, o longa “Chatô, o rei do Brasil”. Só que o filme não estava pronto. o TCU não pestanejou: fez correção monetária dos R$ 8,5 milhões e condenou o guilherme a devolver o total corrigido: R$ 71 milhões.
Ocorre que há um mês, quando teve nas mãos a primeira cópia do filme, Guilherme depositou-a no TCU, zerando suas contas. A condenação, portanto, deve ser arquivada na próxima sessão da Câmara do TCU que julgou o processo.
The End.
Veja o trailer do filme: