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Samuel

Impeachment: O afastamento da presidente Dilma Rousseff contado em 10 imagens

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Contrariando os boatos de que sairia pelas portas do fundo do Planalto, Dilma deixou seu posto como chefe de Estado do país pela porta da frente e recebendo o carinho da militância que a apoia

Redação

2016-05-12T21:46:00.000Z

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Por 55 votos a favor e 22 contra, o Senado admitiu, na manhã desta quarta-feira (12/05), o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que ficará afastada por no máximo 180 dias. Em seu lugar assumiu o vice, Michel Temer (PMDB).

Contrariando os boatos de que sairia pelas portas do fundo do Planalto, Dilma deixou seu posto como chefe de Estado do país pela porta da frente e recebendo o carinho da militância que a apoia. A presidente legitimamente eleita afirmou que lutará para voltar ao seu posto nos próximos seis meses e pediu apoio e mobilização contra o que caracterizou ser um golpe de Estado.

Mobilização desde a madrugada

 Marcello Casal/ Agência Brasil

Nas primeiras horas desta quarta-feira (10/05), manifestantes começaram a ocupar as ruas de Brasília, nas proximidades do Planalto para repudiar a decisão do Senado.

Decisão no Senado

Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Na manhã desta quarta, o Senado decidiu, por maioria simples, afastar a presidente Dilma Rousseff e dar continuidade ao processo de impeachment.

Pausa para uma espiadianha

Valter Campanato/Agência Brasil

Dilma e o ex-ministro Jaques Wagner (Gabinete Geral da Presidência) observam movimento na Esplanada pela janela do Palácio do Planalto.

Declarações à imprensa

Roberto Stuckert Filho/PR

'Aos brasileiros que se opõem ao golpe, faço um chamado para que se mantenham mobilizados, unidos e em paz. A luta pela democracia não tem data para terminar', afirmou a mandatária.

 

Pronunciamento ao vivo

Reprodução/ Fotos Públicas

Embora não tenha convocado rede nacional, discurso da presidente foi transmitido ao vivo pelas principais emissoras do país.

Abraço de Lula

Ricardo Stuckert/Instituto Lula

No percurso de saída do Planalto, Dilma saudou o ex-presidente Lula.

Discurso para apoiadores

Antonio Augusto / Câmara dos Deputados

Cercada pelos ministros que não a traíram, Dilma improvisou um discurso de cerca de 10 minutos para a multidão que a aguardava na Esplanada.

Nos braços do povo

Roberto Stuckert Filho/PR

A mandatária fez questão de percorrer toda a extensão da frente do Palácio para cumprimentar as pessoas que ali se encontravam.

Conselho no pé do ouvido

Lula Marques/ Agência PT

Dilma não evitou o corpo-a-corpo e recebeu beijos, abraços e também conselhos dos manifestantes.

Acorrentadas contra o golpe

Valter Campanato/ Agência Brasil

Após a divulgação do gabinete de Temer, no qual não há uma mulher ou negro sequer, um grupo de mulheres decidiu se acorrentar diante das grades do Planalto em protesto, por não reconhecerem o governo Temer como legítimo.

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Política e Economia

Em 1º discurso após posse, Petro promete reforma na política contra as drogas na Colômbia

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Ao lado da espada de Simón Bolívar, novo presidente colombiano disse que a política antidrogas 'fracassou profundamente', afirmando que a 'paz é possível' no país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-07T22:35:00.000Z

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Ao som ovacionado das milhares de pessoas reunidas na Praça Bolívar, em Bogotá, Gustavo Petro realizou seu primeiro discurso neste domingo (07/08) como novo presidente da Colômbia. Petro reafirmou o compromisso de uma reforma na política contra as drogas no país.

"A política contra as drogas fracassou profundamente. A guerra fortaleceu a máfia e debilitou Estados, levando-os a cometerem crimes e evaporou o horizonte da democracia. Chegou o momento de mudar a política antidrogas no mundo para que seja a vida ajudada e não a morte", disse.

Durante seu discurso, Petro pediu que a espada de Simón Bolívar fosse deixada no palco, ao seu lado. Para ele, o objeto significa "toda uma vida, uma existência" que o auxiliou no processo que culminou em sua eleição à Presidência.

Petro disse não querer que a espada esteja "enterrada", que ela seja a "espada do povo". "Chegar aqui implica recorrer uma vida, uma vida imensa que nunca é sozinha. Aqui estão todas a mulheres colombianas que lutam para superar o machismo e construir uma política do amor. As mãos humildes dos operários, dos campesinos, o coração dos trabalhadores que me apoiam sempre quando me sinto débil", declarou.

Segundo o novo mandatário, os colombianos, "muitas vezes", foram "condenados ao impossível e a falta de oportunidades". No entanto, Petro declarou a "todos que estão me escutando" que, agora, "começa nossa segunda oportunidade". 

"Nós ganhamos, vocês ganharam. O esforço de vocês valeu a pena. Agora é hora de mudança, nosso futuro não está escrito e podemos escrever juntos e em paz. Hoje começa a Colômbia do impossível", disse durante a posse, declarando que sua eleição é uma história contra aqueles que não acreditavam, "daqueles que nunca queriam soltar o poder. Porém o fizemos".

Redistribuição de riqueza

Petro afirmou que a "igualdade será possível" na Colômbia, para que a desigualdade e a pobreza não "sejam naturalizadas", já que, segundo o novo presidente, o país é uma das "sociedades mais desiguais em todo o mundo", afirmando ser necessário mudar este paradigma "se queremos ser uma nação e viver em paz". 

Reprodução/ @FranciaMarquezM
Petro e Márquez tomaram posse neste domingo como o primeiro governo de esquerda na Colômbia

"Vamos ser uma Colômbia mais igualitária e com mais oportunidades a todos. A igualdade é possível se formos capazes de gerar riqueza e capazes de distribuí-la. Para isso, é necessário uma reforma tributaria que gere justiça", afirmou durante o discurso.

O presidente reafirmou que seguirá os Acordos de Paz, assinados em 2016, e também as resoluções da Comissão da Verdade em relação à violência no país. Ele declarou que é preciso terminar "para sempre" com os conflitos armados, convocando "todos as pessoas armadas para buscar um caminho que permita a convivência, não importando os conflitos que existam".

"Encontrar soluções através da busca por mais democracia para terminar a violência. Convocamos todos os armados a deixarem as armas, aceitar jurisdições pela paz, a não repetição definitiva da violência, para que a paz seja possível. Precisamos dialogar, nos entender e buscar os caminhos comuns e produzir mudanças. A paz é possível", afirmou.

Posse de Petro

Petro tomou posse neste domingo em uma cerimônia na Praça Bolívar, em Bogotá. Aos 62 anos, ele é o primeiro mandatário de esquerda a assumir o poder na história do país.

O presidente do Senado colombiano, Roy Barreras, foi o encarregado de ler o juramento a Petro, que fala em "cumprir fielmente a Constituição e as leis" do país. Na sequência, a senadora María José Pizarro, filha de Carlos Pizarro assassinado em 1990 e que foi companheiro do agora presidente na guerrilha Movimento 19 de Abril (M-19), entregou a faixa presidencial ao novo chefe de Estado.

Também na posse, a vice-presidente eleita Francia Márquez realizou juramento, que foi lido pelo agora mandatário da Colômbia.

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