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Samuel

As dez formas mais curiosas que a CIA usou para tentar matar Fidel Castro

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Foram mais de 600 tentativas utilizadas pela agência norte-americana para assassinar o líder da Revolução cubana, que morreu aos 90 anos, de causas naturais

RT

2016-11-27T19:27:00.000Z

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Em fevereiro de 1959, Fidel Castro se converteu no primeiro-ministro de Cuba. Desde então, de acordo com Fabián Escalante, responsável por sua proteção durante a maior parte de seu mandato, Fidel sobreviveu a mais de 600 tentativas de assassinato. A Revista Samuel reproduz artigo publicado no site Russia Today em 2014:

Escalante, ex-chefe do serviço secreto cubano, afirma que as tentativas frustradas de assassinar o líder cubano, que morreu nesta sexta-feira (25/11) aos 90 anos, foram muitas em todos os governos dos Estados Unidos, desde Eisenhower até Clinton, passando por Kennedy, Johnson, Nixon, Carter, Reagan ou Bush (pai). A seguir, mencionamos as possíveis dez tentativas mais chamativas de acabar com sua vida ou carreira política, de acordo com a revista norte-americana Mental Floss.

1 Mulher fatal

Marita Lorenz, considerada uma das muitas “namoradas” de Fidel, supostamente teria aceitado uma oferta da CIA na qual ela teria que dar a ele pílulas envenenadas. Lorenz as teria conseguido, mas por tê-las guardado no pote de hidratante, as pílulas derreteram e ela se viu obrigada a desistir do plano.

Agência Efe

Cuba vive segundo dia de luto nacional, dos nove decretados após a morte do líder revolucionário

2 Roupa envenenada

Em 1975, o Comitê de Inteligência do Senado dos EUA afirmou que havia provas concretas de “um plano para presentear Fidel com um traje de neopreno forrado com esporas e bactérias que provocariam uma grave doença na pele (ou talvez algo pior). O plano supostamente envolvia o advogado norte-americano James B. Donovan que deveria entregar o traje ao líder cubano durante a negociação para libertar os prisioneiros do caso da Baía dos Porcos. De acordo com a AP em 1975, o plano foi abortado “quando Donovan entregou a Fidel um traje de mergulho diferente por iniciativa própria.

3 Caneta-seringa hipodérmica

A equipe da CIA equipou uma caneta estenográfica com uma agulha hipodérmica tão fina que Fidel não poderia perceber quando alguém se chocasse com ele injetando nele um potentíssimo veneno. O plano também falhou.

4 Charuto explosivo

A CIA supostamente teria tentado eliminar Fidel usando um explosivo enrolado em um charuto, este seria tão potente, que seria capaz de fazer a cabeça dele voar pelos ares. Em 1967, o jornal Saturday Evening Post informou que a CIA ofereceu a um oficial da Polícia de Novo York executar o plano durante a visita de Fidel às Nações Unidas em setembro de 1960. O atentado não foi realizado.   

5 Charuto envenenado

Após a tentativa fracassada de matar Fidel com um charuto explosivo, a CIA não renunciou às tentativas para acabar com o líder cubano usando tabaco. A agência contratou um agente duplo que fizesse chegar a Fidel um charuto envenenado com a toxina botulínica, capaz de matá-lo em um curto espaço de tempo. No entanto, embora o agente tenha recebido a “arma”, não foi capaz de realizar o ataque.

6 Escudo explosivo

Sabendo que Fidel gostava de mergulhar, a CIA planejou colocar um dispositivo explosivo em uma concha de caracol em um dos lugares favoritos de Fidel para praticar este esporte. A Agência preparou uma concha com cores brilhantes e de aparência incomum o suficiente para atrair a atenção do líder revolucionário, certificando-se de que ele estaria o suficientemente perto da concha quando esta explodisse. O plano também não teve êxito.

7 Creme depilatório

De acordo com o relatório do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA em 1975, os EUA acreditavam que parte do poder de Fidel estava em sua barba. A CIA calculou que a perda da barba mostraria aos cubanos que Fidel era fraco e falível. Assim, elaborou um plano para colocar sal de tálio (um produto químico usado em cremes depilatórios) na pele de Fidel Castro ou um de seus charutos. O produto químico seria absorvido ou inalado pelo líder, provocando a queda de seu cabelo facial, o plano não foi realizado.

8 LSD

No que foi um esforço não tanto para matar Fidel, mas para desacreditá-lo, a CIA teria planejado encher uma estação de rádio, onde Fidel estava falando ao vivo, com gás, utilizando um spray que continha uma substância similar ao LSD. A ideia era que quando Fidel ficasse drogado enquanto falava ao vivo, os cubanos passariam a pensar que o líder havia enlouquecido e deixariam de confiar nele.

9 Lenço com bactérias mortais

Em sua aparente obsessão para contaminar Fidel com toxinas e bactérias nocivas, a Agência considerou também enviar-lhe tecidos impregnados de bactérias que poderiam causar uma grave doença.

10 Batida envenenada

De acordo com Escalante, o mais próximo que a CIA chegou de matar Fidel Castro foi em 1963 com uma batida envenenada. A tentativa não deu certo porque quando a pílula que deveria envenenar a batida ficou presa à geladeira do hotel Hilton, onde ele estava. Quando o 'garçom assassino' tentou retirá-la, a cápsula se abriu, derramando o veneno.

*Publicado originalmente no site RT em 2014

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Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

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Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

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A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

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