Doria, que vai cortar ponto de quem parar no dia 28, sinalizou apoio a 'greve geral' no governo Dilma em 2013
Para ele, que, na época, não era prefeito de São Paulo, paralisação seria 'teste mais difícil do governo Dilma'; Doria fez 'acordo' com aplicativos de corrida compartilhada para que servidores do Executivo municipal tenham corridas 'de graça'
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que anunciou que vai descontar o dia do trabalhador da Prefeitura que aderir à greve geral desta sexta-feira (28/04), sinalizou apoio a uma greve geral no governo da então presidente Dilma Rousseff em 2013.
“Greve geral de amanhã pode ser o teste mais difícil do governo Dilma”, escreveu, na época. Doria foi o líder do movimento “Cansei”, que, depois, se transformou no “Lide”, que fazia pesadas críticas aos governos petistas. Além disso, o hoje prefeito de São Paulo sempre se posicionou contra a então administração federal, chegando a gravar vídeos nas manifestações que pediam a derrubada de Dilma.
A greve geral daquele período foi a primeira realizada durante os governos do PT, em 2003, ainda com o ex-presidente Lula. Oito centrais sindicais convocaram manifestações em todo o país com uma pauta única de reivindicações dos trabalhadores, no que ficou conhecido como “Dia Geral de Lutas”.
Greve geral de amanha,pode ser o teste mais difícil do Governo Dilma.
— João Doria (@jdoriajr) 10 de julho de 2013
NULL
NULL
Rovena Rosa/Agência Brasil
Em 2013, Doria disse que greve geral poderia ser “teste mais difícil” do governo Dilma
Em um vídeo divulgado nesta quarta-feira (26/04), Doria disse que “dia 28 é dia de trabalho” e que “só não trabalha quem não quer”.
O prefeito afirmou que fez um “acordo” com os aplicativos de corrida compartilhada para que servidores do Executivo municipal tenham corridas “de graça” nos aplicativos Uber e 99.
(*) Publicado originalmente em Brasil 247