Três turistas italianos testaram positivo para o novo coronavírus em exames efetuados pelo Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (IPK), de Havana, tornando-se, assim, os primeiros casos de covid-19 em Cuba.
A confirmação veio após quatro turistas italianos, da região de Lombardia – uma das mais afetadas pela doença – apresentarem dificuldades respiratórias. Eles estavam hospedados em um hostal da cidade de Trinidad (cidade a 315 km a sudeste da capital) e haviam chegado há poucos dias pelo Aeroporto Internacional José Martí, de Havana.
Com os sintomas, os quatro foram levados imediatamente para o IPK. Na noite desta quarta (11/03), três deles testaram positivo.
Eles estão sendo atendidos pelo sistema de saúde da ilha. O estado dos italianos, de acordo com as autoridades cubanas, é “favorável”.
China usa medicamento desenvolvido em Cuba no combate ao coronavírus
O governo de Cuba afirma que estão sendo feitas ações de vigilância e controle epidemiológico de todas as pessoas que estiveram em contato com os doentes. Havana diz que estão todos assintomáticos.
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Vacina cubana testada na China
O antiviral cubano Interferón alfa 2B recombinante (IFNrec) é um dos medicamentos utilizados pela China nos tratamentos aplicados aos afetados pela epidemia do coronavírus, que foi primeiro identificado na cidade Wuhan, no leste do país, no final do ano passado.
O IFNrec é utilizado também contra infecções virais provocadas pelo HIV, além de também ser usado contra o vírus papiloma humano e as hepatites tipos B e C. Também se mostrou efetivo contra alguns tipos de câncer.
Desde o dia 25 de janeiro, a planta mista ChangHeber, em Changchun, produz o medicamento, que foi um dos 30 escolhidos pela Comissão Nacional de Saúde da China para o combate ao vírus, segundo o embaixador cubano Carlos Miguel Pereira. A empresa é fruto de uma cooperação entre Cuba e China na matéria de biotecnologia.
(*) Com Cubadebate