Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Coronavírus
  • Diplomacia
  • Cultura
  • Análise
  • Opinião
  • Podcasts
Sociedade

Acabar com o racismo não é responsabilidade apenas da população negra, diz Djamila Ribeiro; assista à Aula Pública

Encaminhar Enviar por e-mail

No novo episódio, secretaria-adjunta de Direitos Humanos da gestão Haddad discute violência e políticas públicas para frear o racismo

Redação

2016-12-16T12:00:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Acabar com o racismo não é responsabilidade apenas da população negra. Quando a sociedade compreende os mecanismos de exclusão, ela jamais se posiciona contra políticas afirmativas. Para uma avanço civilatório nas questões de igualdade sociail, devemos incorporar o debate na agenda pública. Esta é a análise de Djamila Ribeiro, mestre em Filosofia pela Unifesp, ao discutir Como o Mundo Pode Superar o Racismo, na Aula Pública Opera Mundi.



Para Djamila, o poder público deve se sensibilizar e criar políticas efetivas de combate ao racismo. No plano individual, afirma, dialogar com os movimentos negros e não aceitar manifestações racistas são caminhos para uma nova abordagem contra as discriminações.

"Se o racismo é um elemento que estrutura todas as relações sociais e está presente em tudo, devemos pensar essas questões quando desenvolvemos políticas de educação, saúde, habitação e todas as outras. A questão racial deve perpassar todas as políticas, não sendo apenas políticas localizadas e especiais. Precisamos entender que, quando a gente melhora a vida da população negra, estamos melhorando a vida da cidade", afirma Djamila.

Opera Mundi TV

Djamila Ribeiro discute racismo e violência contra população negra

A pesquisadora também explica que devemos assumir responsabilidades na construção da cidadania. "Se você é gestor público, deve sensibilizar as suas ações na perspectiva da questão racial. Se você é professor, deve discutir o assunto na sala de aula. Se você escuta uma piada racista, é preciso pontuar. Ou seja, desde o microespaço -  onde experimentamos as relações sociais - até as mudanças institucionais, devemos assumir a responsabilidade e questionar: que tipo de sociedade queremos?", analisa.
 

Assista ao primeiro bloco da Aula Pública com Djamila Ribeiro: como o mundo deve frear o racismo


No segundo bloco, Djamila Ribeiro responde perguntas do público da Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo



Aula Pública Opera Mundi:
*Coordenação-geral: Haroldo Ceravolo Sereza | Produção: Dodô Calixto | Edição de vídeo: Daniela Stéfano

Só o seu apoio pode garantir uma imprensa independente, capaz de combater o reacionarismo político, cultural e econômico estimulado pela grande mídia. Quando construímos uma mídia alternativa forte, abrimos caminhos para um mundo mais igualitário e um país mais democrático. A partir de R$ 20 reais por mês, você pode nos ajudar a fazer mais e melhor o nosso trabalho em várias plataformas: site, redes sociais, vídeos, podcast. Entre nessa batalha por informações verdadeiras e que ajudem a mudar o mundo. Apoie Opera Mundi.

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Política e Economia

EUA: Policial que matou jovem negro em Minneapolis pede demissão

Encaminhar Enviar por e-mail

Daunte Wright, 20 anos, foi baleado por Kim Potter, que durante uma ação teria confundido sua arma não letal (taser) com o revólver

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T19:19:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

 A policial norte-americana Kim Potter, autora do disparo que matou um jovem negro de 20 anos em Minneapolis, nos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira (13/04) sua demissão imediata do cargo.

"Adorei cada minuto de ser uma policial e servir esta comunidade com o melhor de minha capacidade, mas acredito que é do melhor interesse da comunidade, do departamento e de meus colegas policiais se eu renunciar imediatamente", escreveu Potter, segundo o jornal norte-americano The Washington Post.

A agente veterana apresentou sua renúncia em uma breve carta ao prefeito de Brooklyn Center, Mike Elliott, e ao chefe da polícia local, Tim Gannon, que também se demitiu.

No último domingo (11/04), as autoridades norte-americanas pararam o jovem Daunte Wright em uma blitz por estar usando purificadores de ar no espelho do seu veículo, o que é proibido por lei. Na ocasião, os policiais identificaram um mandado de prisão em nome de Wright, que tentou fugir. Ao entrar no automóvel, o norte-americano foi atingido por um tiro e não resistiu.

Andrew Ratto/Flickr
Wright foi morto no domingo (11/04) a 16 km do local em que ocorreu a morte de George Floyd, em maio de 2020

De acordo com a polícia de Minneapolis, Wright foi baleado acidentalmente por Potter, que durante a ação teria confundido sua arma não letal (taser) com o revólver.

O procurador da Comarca de Washington, Pete Orput, afirmou que espera concluir uma revisão "completa, porém rápida" de possíveis acusações criminais sobre o caso até esta quarta-feira (14/04).

Segundo a imprensa norte-americana, Potter contratou para sua defesa o advogado Earl Gray, que está representando o ex-policial de Minneapolis Thomas Lane, acusado pela morte de George Floyd.

O caso envolvendo Wright ocorreu cerca de 16 quilômetros do local da morte de Floyd, em 25 de maio de 2020, e que foi o estopim para grandes manifestações antirracismo por todo o país e mundo. Nesta terça-feira, inclusive, as famílias das duas vítimas apareceram juntas diante das câmeras de televisão. "Vamos lutar pela justiça, pela de George e pela de Daunte. Vamos apoiá-la", afirmou o irmão de Floyd à mãe de Wright.

Só o seu apoio pode garantir uma imprensa independente, capaz de combater o reacionarismo político, cultural e econômico estimulado pela grande mídia. Quando construímos uma mídia alternativa forte, abrimos caminhos para um mundo mais igualitário e um país mais democrático. A partir de R$ 20 reais por mês, você pode nos ajudar a fazer mais e melhor o nosso trabalho em várias plataformas: site, redes sociais, vídeos, podcast. Entre nessa batalha por informações verdadeiras e que ajudem a mudar o mundo. Apoie Opera Mundi.

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Rua Rui Barbosa, 381 - Sala 31
São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 3012-2408

  • Contato
  • Política e Economia
  • Coronavírus
  • Diplomacia
  • Cultura
  • Análise
  • Opinião
  • Expediente
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados