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Sociedade

Aula Pública com Roseli Fígaro: como as tecnologias da comunicação mexem com o mundo do trabalho?

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Professora da ECA-USP analisa como as tecnologias digitais impõem desafios às organizações trabalhistas; "nossa informação se torna mercadoria e sustenta o grande bolo do capital internacional", diz

Redação

2017-07-13T11:37:00.000Z

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Opera Mundi TV

Roseli Fìgaro, professora da ECA-USP, analisa tranformações no mundo do trabalho em razão das novas possibilidades comunicacionais


É impossível pensar o mundo do trabalho sem a comunicação. Desde as relações interpessoais até as normativas que organizam as funções, a comunicação ocupa lugar central. Nesse sentido, precisamos compreender como esses processos são desenvolvidos na organização do trabalho e, portanto, no próprio capitalismo. Das grandes indústrias, ainda no século 19, até as tecnologias contemporâneas, é fundamental discutir como os mecanismos comunicacionais organizam a produção geral da sociedade.

Essa é uma das análises de Roseli Fígaro, doutora em ciências da comunicação e professora da ECA-USP, ao discutir o Papel da Comunicação nas Mudanças no Mundo do Trabalho, na Aula Pública Opera Mundi.

Clique aqui para assistir a todos os episódios da Aula Pública Opera Mundi

Assista ao primeiro bloco da Aula Pública com Roseli Fígaro: qual é o papel da Comunicação nas mudanças no mundo do trabalho?  

No segundo bloco, a professora Roseli Fígaro responde perguntas do público da Universidade São Judas Tadeu, na Mooca. 


"As tecnologias digitais impõem novos desafios ao mundo do trabalho. Como lidamos com um mercado global, conectado em redes, não temos mais uma grande indústria que congrega um número grande de trabalhadores. Hoje, portanto, a planta da empresa não precisa existir, pois os funcionários estão espalhados ao redor do planeta. Isso se deve a todo um suporte comunicacional, de redes digitais e aparelhos móveis, que permitem possibilidades como o home office (trabalho em casa)", explica Roseli.

Para a especialista, devemos problematizar a nossa relação com as tecnologias no mundo do trabalho. Mesmo em casa ou usando aplicativos de bancos, estamos fornecendo dados de forma gratuita às grandes coorporações.

"A nossa informação se torna mercadoria e sustenta o grande bolo do capital internacional. Então, os grandes conglomerados de mídia hoje são três ou quatro empresas mundiais que não só controlam as tecnologias, mas também as informações. O celular hoje não é mais uma mercadoria, mas sim as informações que você coloca ali", afirma Roseli.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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