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Sociedade

Aula Pública Opera Mundi: o que o mundo pode esperar dos EUA de Donald Trump?

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Professor Antônio Roseira, doutor em Geografia Humana (USP) e professor da UFABC, explica a reorganização da geopolítica norte-americana

Redação

2017-09-01T11:10:00.000Z

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Uma das figuras mais controversas do jogo político, Donald Trump continua a provocar tensões na presidência dos EUA. Desde a eleição, em 2016, o norte-americano se notabilizou por decisões polêmicas: na contramão de Barack Obama, por exemplo, realizou mudanças drásticas na saúde e na regulação econômica. Na área ambiental, desenvolve uma cruzada contra os projetos de proteção climática. No entanto, no âmbito internacional, os primeiros meses registraram uma inversão em termos de orientação estratégica.



"Quando Donald Trump toma posse e começa a instaurar a sua administração, o discurso de tendência mais radical dá lugar a uma postura mais pragmática em relação à política interna e à política externa. Isso se deve, em primeiro lugar, pois há uma dificuldade em governar, pois democratas e setores do Partido Republicano dificultam o trabalho. Além disso, lidar com as Relações Internacionais se mostrou mais complexo que a equipe do presidente imaginava durante a campanha. Então, por exemplo, uma retórica agressiva contra a China ou a União Europeia faz pouco sentido". Essa é a análise de Antônio Roseira, doutor em Geografia Humana (USP) e professor da UFABC, ao discutir O que  o mundo pode esperar de Donald Trump, na Aula Pública Opera Mundi.

Opera Mundi TV

Na Aula Pública, Antônio Roseira discute o futuro dos EUA com Donald Trump


Para o especialista, para analisar o futuro da política externa norte-americana, é necessário compreender as contradições entre o discurso do presidente e os limites físicos impostos pelo Congresso e pela geopolítica internacional. "Muitos dos aspectos que nós imaginávamos que a administração Trump executaria correm risco em razão da incapacidade do governo frente ao Congresso e também aos limites impostos pela complexidade de atores no cenário global", explica Roseira.

Assista ao primeiro bloco da Aula Pública com Antônio Roseira: o que o mundo pode esperar de Donald Trump?


 

No segundo bloco, Antônio Roseira responde perguntas do público da UFABC, em São Bernardo do Campo

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Política e Economia

Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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