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Sociedade

Aula Pública Opera Mundi: o que a sociedade deve esperar da universidade?

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Reitora da PUC, Maria Amalia Andery, discute qual é a função social do ensino superior

Redação

2017-09-12T15:55:00.000Z

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Opera Mundi TV

Na Aula Pública, Maria Amalia Andery explica como as universidades dialogam com o cotidiano das cidades


As universidades não são apenas lócus para formação de recursos humanos. Ou seja, instituições forjadas para atender a manuntenção de profissionais no mercado de trabalho. Com a pesquisa e a produção de conhecimento, as universidades cumprem o papel de produzir e gerar riquezas — materiais e imateriais — que serão aproveitadas pelos cidadãos e pelas cidades onde estão abrigadas.

Essa é uma das análises de Maria Amalia Andery, psicóloga e reitora da PUC (Pontifícia Universidade Católica), ao discutir O que a sociedade deve esperar da universidade, na Aula Pública Opera Mundi.

Para a especialista, no decorrer da história, as universidades sempre fizeram diferença nos lugares onde estiveram. "Durante o século 20, o capitalismo traz às universidades características especiais, e o ensino superior passa a ocupar lugar central no desenvolvimento do conhecimento. A ciência pode fazer a diferença no lugar onde ela está. Nesse sentido, as instituições buscam garantir que a pesquisa e a produção de conhecimento estejam associadas às demandas do locais", afirma.

Assista ao primeiro bloco da Aula Pública com Maria Amalia Andery: o que a sociedade deve esperar da universidade?

 

No segundo bloco, a profa. Maria Amalia Andery responde perguntas do público da PUC-SP, campus Perdizes.


Ao discutir o exemplo brasileiro, Maria Amalia Andery destaca que, com políticas de inclusão e valorização da diversidade, é possível construir pontes para uma educação capaz de responder os desafios contemporâneos.

"Em 1945, o Brasil tinha 20 mil estudantes universitários, o que, na época, significava uma vaga para aproximadamente 2 mil brasileiros. Hoje temos 7 milhões e 300 mil universitários, o que significa uma vaga para cada 25 brasileiros. Ou seja, essa diferença é importante porque, cada vez mais, jovens passaram a participar do papel formativo que a universidade tem. Como consequência, há melhores trabalhos, mais recursos. E, principalmente, os jovens ganham mais independência e autonomia. Liberdades de escolha e de decisão", analisa.

"O mundo capitalista tornou o conhecimento e a ciência em forças produtivas, ou seja, em geração de receita. Com o capistalismo, o conhecimento que gera riqueza e a existência das pessoas passa a ser produzido, principalmente, pela produção científica. Onde se faz ciência atualmente no mundo? Nas universidades", afirma Andery.

 

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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