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Sociedade

YouTube bane publicidade em canais antivacinas

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Segundo a empresa, a existência de canais com este conteúdo se trata de um caso de infração não detectada, pois tal conteúdo foi sempre contrário aos seus termos de utilização

Redação

Esquerda.net Esquerda.net

Lisboa (Portugal)
2019-02-26T15:07:00.000Z

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Uma série de canais do YouTube que se dedicavam à divulgação de vídeos antivacinas tinham acesso ao sistema de publicidade do site e respetivas receitas publicitárias. O fato foi divulgado na semana passada pelo site BuzzFeed News, após o YouTube banir a publicidade desses canais, citando os termos e condições de utilização que proíbem a divulgação de conteúdo considerado "prejudicial e perigoso".

As pesquisas sobre vacinas no site dão como primeiros resultados vídeos de fontes consideradas críveis, como hospitais. No entanto, segundo apurou o BuzzFeed, o algoritmo de seleção do vídeo seguinte frequentemente escolhia vídeos antivacinas, com publicidade associada.

As empresas anunciantes, inquiridas sobre o assunto, não tinham consciência de que os algoritmos do YouTube colocavam os seus anúncios ao pé de vídeos antivacinas. Várias mostraram desagrado com a situação e retiraram temporariamente os seus anúncios do YouTube.

Na sexta-feira passada (22/02), o YouTube reagiu anunciando de que iria retirar do seu sistema de publicidade todos os canais antivacinas. Segundo a empresa, tratou-se de um caso de infração não detectada, pois tal conteúdo foi sempre contrário aos seus termos de utilização. Além desta medida, este tipo de vídeo passará a exibir ao lado links para o artigo da Wikipedia sobre ceticismo antivacinas.

A publicidade em vídeos, uma importante fonte de receitas do YouTube e dos produtores que nele divulgam os seus vídeos, é escolhida por algoritmos difíceis de escrutinar, pois o site ajusta-os constantemente e mantém-nos sob segredo. O site exclui também uma parte dos vídeos do sistema publicitário, criando uma divisão entre os chamados vídeos chamados monetarizados e desmonetarizados, em função de uma série de critérios definidos nos termos de utilização e que também vão sendo alterados.

Em março do ano passado, estas questões tornaram-se notícia de forma dramática, quando uma mulher que viu o seu canal desmonetarizado se deslocou a um edifício do YouTube e atirou em várias pessoas, suicidando-se em seguida.

Pixabay
YouTube deixou de monetarizar canais com conteúdo antivacina

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FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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