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Sociedade

'Jamais será esquecido': Lula, Evo e Cristina Kirchner lamentam morte de Maradona; veja repercussão

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Ex-jogador sofreu uma parada cardiorrespiratória na cidade de Tigre, na província de Buenos Aires, e se recuperava de cirurgia no cérebro

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-11-25T20:30:00.000Z

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Atualizada às 19h23

Luis Inácio Lula da Silva, Evo Morales, Cristina Kirchner e outros nomes da política mundial lamentaram nesta quarta-feira (25/11) a morte de Diego Maradona aos 60 anos. 

O ex-jogador sofreu uma parada cardiorrespiratória na cidade de Tigre, na província de Buenos Aires, e se recuperava de cirurgia no cérebro. 

O governo argentino decretou luto oficial por três dias.

'Gigante do futebol'

O ex-presidente Lula afirmou que Maradona foi um "gigante" dentro e fora dos campos e que sua "genialidade" e "compromisso com a soberania latino-americana" marcaram época. "Diego Armando Maradona foi um gigante do futebol, da Argentina e de todo o mundo, um talento e uma personalidade única. A sua genialidade e paixão no campo, a sua intensidade na vida e seu compromisso com a soberania latino-americano marcaram nossa época", disse.

O petista ainda declarou que o ex-jogador foi um "dos maiores adversários" que a seleção de futebol brasileira enfrentou, mas que, fora da arena esportiva, foi um "foi um grande amigo do Brasil". "Só posso agradecer toda sua solidariedade com as causas populares e com o povo brasileiro. Maradona jamais será esquecido", afirmou.

O ex-mandatário brasileiro ainda publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que o argentino foi, além de um grande jogador, "um político que defendia os pobres do mundo".

Poucas vezes vi um jogador de futebol parar de jogar e não parar. Maradona continuou jogando. Ele continuava jogando em pensamento, em suas opiniões políticas, em suas críticas. Continuou jogando pelo povo pobre no mundo inteiro.

Vídeo: Ricardo Stuckert pic.twitter.com/htUVDCL1Uu

— Lula (@LulaOficial) November 25, 2020

Cristina Kirchner

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, também expressou solidariedade a morte do ídolo. Cristina disse ser uma momento de "muita tristeza" e declarou que Maradona foi "um grande". 

"Muita tristeza, muita. Se foi um dos grandes. Até sempre, Diego, nós te amamos muito. Um grande abraço aos seus familiares e entes queridos", disse.

Mucha tristeza... Mucha. Se fue un grande.
Hasta siempre Diego, te queremos mucho. Enorme abrazo a sus familiares y seres queridos. pic.twitter.com/Fv8zhnL1V3

— Cristina Kirchner (@CFKArgentina) November 25, 2020

Evo Morales

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales declarou que, com "dor na alma", ficou sabendo da morte de Maradona, a quem chamou de irmão. "Uma pessoas que sentia e lutava pelos humildes, o melhor jogador de futebol do mundo", disse.

Morales ainda afirmou que o ex-jogador argentino "adorava" a Bolívia e foi um "grande amigo das causas justas". 

"Diego era um grande defensor do futebol de altitude e adorava a Bolívia. Grande amigo de causas justas. Não só o futebol mundial chora por ele, também as pessoas do mundo todo", afirmou. 

Con un dolor en el alma me he enterado de la muerte de mi hermano, Diego Armando Maradona. Una persona que sentía y luchaba por los humildes, el mejor jugador de fútbol del mundo. pic.twitter.com/7cNMtRTRHG

— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) November 25, 2020


Wikimedia Commons
Ex-jogador morreu aos 60 anos após sofrer uma parada cardiorrespiratória na cidade de Tigre, na província de Buenos Aires

Nicolás Maduro

A "lenda do futebol nos deixou", disse o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao lamentar a morte de Maradona. O mandatário, que diversas vezes se encontrou com o argentino, afirmou que ele foi um "irmão e amigo incondicional" do país. "Você estará sempre no meu coração e no meu pensamento", disse.

"Muita tristeza, a lenda do futebol nos deixou, irmão e amigo incondicional da Venezuela. Querido e irreverente 'Pelusa', você estará sempre no meu coração e no meu pensamento. Não tenho palavras no momento para expressar o que sinto. Adeus Pibe de América!", afirmou, em referência a um dos apelidos de Maradona.

Mucha tristeza, nos ha dejado la leyenda del fútbol, un hermano y amigo incondicional de Venezuela. Querido e irreverente "Pelusa", siempre estarás en mi corazón y en mis pensamientos. No tengo palabras en este momento para expresar lo que siento. ¡Hasta siempre Pibe de América! pic.twitter.com/O0ZRblmB2P

— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) November 25, 2020

Dilma Rousseff

A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff declarou como "grande perda" a morte do ex-jogador afirmando que a "genialidade" de Maradona "encantou o mundo". 

"A morte de Maradona é uma grande perda para todos os amantes do futebol, que tiveram por ele a mesma paixão com que ele próprio conduziu a sua vida. Sua genialidade encantou o mundo", disse.

Dilma ainda expressou que o ídolo argentino deve ser admirado "pela defesa dos direitos dos povos da América Latina e do Caribe à soberania, à democracia e à justiça social".

1 A morte de Maradona é uma grande perda para todos os amantes do futebol, que tiveram por ele a mesma paixão com que ele próprio conduziu a sua vida. Sua genialidade encantou o mundo. (continua)

— Dilma Rousseff (@dilmabr) November 25, 2020

Bruno Rodríguez

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, relembrou a amizade entre Maradona e Fidel Castro, afirmando que essa relação "fez parte do povo" cubano. 

"A morte de Maradona nos atinge justo no dia 25 de novembro. Sua amizade com Cuba, e em especial com Fidel, fez parte deste povo. O mundo chora o ser humano, o jogador de futebol, o amigo. Transmitimos nossas mais profundas condolências a sua família e ao povo argentino", disse.

La muerte de Maradona nos golpea justo un 25 de noviembre. Su amistad con #Cuba y en especial con Fidel, lo hicieron parte de este pueblo

El mundo llora al ser humano, al futbolista, al amigo. Transmitimos nuestras más sentidas condolencias a sus familiares y al pueblo argentino pic.twitter.com/4oQtcifpRL

— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) November 25, 2020

Jean-Luc Mélenchon

Jean-Luc Mélenchon, líder do partido de esquerda França Insubmissa, afirmou que Maradona também era "um companheiro combatente". "Maradona também era um companheiro combatente. Apesar do destino, Maradona permaneceu do lado do povo", disse.

#Maradona c'était aussi un compagnon de combat. Fortune ou pas Maradona était resté du côté du peuple.

— Jean-Luc Mélenchon (@JLMelenchon) November 25, 2020

Papa Francisco

À agência italiana Ansa, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que o papa Francisco estava informado sobre a morte de Maradona e lembrou das orações do pontífice pelo estado de saúde do ex-jogador que havia passado por uma cirurgia na última semana.

"O Papa foi informado e lembra com afeto das ocasiões de encontro nestes anos, e lembra também nas orações, como fez nos últimos dias quando soube sobre o estado de saúde", disse.

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Coronavírus

Brasileiros realizam ato de agradecimento à Venezuela por envio de oxigênio a Manaus

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Diversas pessoas carregaram bandeiras e cartazes em frente à embaixada da Venezuela em Brasília e afirmaram que o país vizinho 'salva vidas'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-19T21:30:00.000Z

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Manifestantes brasileiros agradeceram nesta terça-feira (19/01) o governo da Venezuela pelo envio de oxigênio aos hospitais do Estado do Amazonas e da cidade de Manaus.

Diversas pessoas carregaram bandeiras e cartazes em frente à embaixada da Venezuela no Brasil, em Brasília, e afirmaram que a medida "salva vidas". 

Um dos manifestantes disse à TV Comunitária de Brasília que, agora, o espírito de solidariedade é que permanece diante da pandemia do novo coronavírus. 

"O que vale, agora, é o espírito de solidariedade diante da pandemia, mas o Brasil tem um governo canibal que não desenvolveu dentro dele essa sensibilidade de que a maior obra de arte da terra é o ser humano", disse Pedro Rodrigues. Ele ainda agradeceu ao presidente venezuelano por ter disponibilizado a ajuda aos "irmãos de Manaus". 

"Enquanto temos um governo que não se preocupa com vidas, [mas] só com o lucro, com o mercado, com bancos, que não investe na educação e na saúde, o governo ao lado, que é tão criticado por esse governo fascista daqui, que é ingrato, que não entende o que são os irmãos e defende o imperialismo é quem nos salva agora", disse outra manifestante.

Reprodução/ TV Comunitária de Brasília
Diversas pessoas carregaram bandeiras e cartazes em frente à Embaixada da Venezuela no Brasil

Oxigênio

No sábado (16/01), o governador do Estado de Bolívar, Justo Noguera, confirmou a Opera Mundi o envio de oito caminhões com 18 toneladas de oxigênio a Manaus. 

O insumo vem de uma fábrica estatal venezuelana em Puerto Ordaz. Além disso, não terá custo para o Brasil, pois o governo Maduro está doando o carregamento ao governo do Amazonas. 

“Nosso objetivo é enviar, na segunda-feira, oito caminhões de 18 toneladas de oxigênio cada um (cerca de 100 mil m³ de oxigênio no total). Depois do envio dessa carga grande, vamos estabilizar os envios em dois caminhões por dia (cerca de 25 mil m³)”, afirmou Noguera.

A ajuda venezuelana já havia sido anunciada pelo chanceler Jorge Arreaza na sexta-feira (15/01). Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano, mas depois o governo amazonense poderá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

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