A Revolução cubana comemora neste domingo (1º/01) seu 58º aniversário, o primeiro sem a presença física de seu líder histórico, Fidel Castro, mas com um consenso popular majoritário de continuar seu legado e impulsionar o socialismo.
Isso foi o que se viu durante o cortejo fúnebre que percorreu a ilha levando as cinzas do líder revolucionário com a consigna “eu sou Fidel”. Durante nove dias, os cubanos expressaram sua dor e assinaram o juramento de continuar consolidando, no ideário nacional e na prática, o conceito de revolução exposto por Fidel Castro em 2000.
Este novo aniversário chega com interrogantes derivados da chegada de Donald Trump à Casa Branca e à incidência que este fato poderá ter no futuro do processo para a normalização das relações iniciado entre Cuba e Estados Unidos.
Juvenal Balán/ Granma
Comovidos com morte do líder, cubanos adotaram lema “Eu Sou Fidel”
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Diante deste desafio, a ilha persiste na disposição de avançar em um diálogo com essa potência sobre a base do respeito recíproco e a observação dos princípios do Direito Internacional e a Carta das Nações Unidas.
Nesta segunda-feira (02/01), na Praça da Revolução José Martí, será realizada uma parada militar e marcha popular para celebrar o 60º aniversário do desembarque do iate Granma nas costas cubanas, em 2 de dezembro de 1956, com o núcleo do Exército Rebelde, que iniciou a luta armada comandada por Fidel Castro.