Emirates confirma voo que trará corpo de Juliana Marins de volta ao Brasil
Caixão da brasileira que faleceu na cratera do vulcão Rinjani deve chegar ao Rio na quarta-feira (02); família criticou companhia devido à falta de informações no fim de semana
O corpo da turista brasileira Juliana Marins, que morreu em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, na semana passada, deixará o país asiático nesta terça-feira (01/07).
Segundo a companhia aérea Emirates, o voo seguirá inicialmente para Dubai, nos Emirados Árabes. Ali, o caixão será transferido para uma outra aeronave que, na quarta-feira (02/07), seguirá para o Rio de Janeiro.
O voo com o corpo de Juliana chegará no Rio às 15h50 de quarta-feira (02/07). “A companhia aérea priorizou a coordenação com as autoridades relevantes e outras partes envolvidas na Indonésia para facilitar o transporte, no entanto, restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores.
A família foi informada sobre a confirmação das providências logísticas. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família durante este momento difícil”, informou a companhia aérea, por meio de nota.

Juliana Marins faleceu após ficar quatro dias presa em vulcão na Indonésia à espera de resgate
resgatejulianamarins / Instagram
No domingo (29/06), a família de Juliana criticou a Emirates por meio das redes sociais, por não confirmar o voo que traria a brasileira de Bali, na Indonésia, para o Brasil. Segundo familiares, o retorno do corpo estava confirmado, mas “do nada o bagageiro [da aeronave] ficou lotado’’, informou o perfil Resgate Juliana Marins, mantido pela família.
Acidente
Juliana caiu na cratera do Rinjani na manhã do dia 21 de junho, quando fazia uma trilha. A brasileira esperou resgate por alguns dias, mas quando a equipe de resgate finalmente conseguiu chegar ao local onde ela estava, constatou que a brasileira havia morrido.
O corpo foi resgatado no dia seguinte. A autópsia – feita por legistas da Indonésia – concluiu que ela morreu de hemorragia decorrente de traumas contundentes, de 12 a 24 horas antes de o corpo chegar ao hospital.
A família informou que a Defensoria Pública da União (DPU) pediu à Justiça Federal para que seja realizada uma nova autópsia em Juliana, depois que o corpo chegar ao Brasil.