Quinta-feira, 15 de maio de 2025
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Um novo papa foi escolhido nesta quinta-feira (08/05) no Vaticano. Por volta das 13h (horário de Brasília), uma fumaça branca saiu nas chaminés da Capela Sistina indicando que os 133 cardeais eleitores chegaram a um consenso sobre o próximo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.

Após 18 dias da morte do papa Francisco, a primeira rodada do segundo dia de votação do conclave terminou com a escolha do novo pontífice. A notícia foi acompanhada em meio à alegria na Praça de São Pedro, onde centenas de pessoas se reuniram.

Esta foi a quarta votação desde o início do conclave, em 7 de maio, e confirmou que um dos prelados recebeu ao menos dois terços dos votos, ou seja, 89, e já aceitou a missão de comandar os cerca de 1,4 bilhão de católicos do mundo.

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Agora, é previsto que o decano do colégio, cardeal Giovanni Battista Re, falando em nome de todos os eleitores, solicitará o consentimento do candidato eleito com as seguintes palavras: “aceita a sua eleição canônica como sumo pontífice?”. Depois de receber o consentimento, ele pergunta: “qual nome deseja ser chamado?”. Ao ter a resposta, dois oficiais cerimoniais, como testemunhas, redigem o documento de aceitação e registram o nome escolhido.

O anúncio dos nomes de batismo e pelo qual será conhecido o sucessor de Jorge Bergoglio será feito na sacada da “Loggia Delle Benedizioni”, da basílica, pelo atual cardeal protodiácono, o francês Dominique Mamberti, com a famosa frase: “Habemus Papam”.

Escolha do novo papa

A escolha do novo pontífice foi realizada por 133 cardeais, sendo sete brasileiros eleitores. Estavam aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. Inicialmente, o número total era 135 eleitores, mas, segundo o Vaticano, dois não participaram por causa de problemas de saúde: o espanhol Antonio Cañizares e o queniano John Njue, que negou estar doente e disse ter sido excluído do conclave.

Antes do início das deliberações, que os isolaram completamente do mundo exterior, os eleitores participaram da Missa Pro Eligiendo Pontifice, realizada na Basílica de São Pedro e ordenada pelo decano dos cardeais, Giovanni Battista Re.

Mais tarde, quando as portas da Capela Sistina foram fechadas, eles começaram o debate sobre quem entre eles poderia ser o novo papa. Para ser nomeado, era necessário o apoio de pelo menos dois terços dos cardeais presentes, neste caso 89 votos , embora o resultado das eleições seja normalmente mantido em segredo porque as cédulas são queimadas após a contagem.

(*) Com Ansa e RT en Español.